Viajar com o animal de estimação está se tornando uma prática cada vez mais comum entre tutores que preferem incluir seus bichinhos nas aventuras em vez de deixá-los em hotéis ou sob os cuidados de amigos. Novas normas para transporte aéreo de pets têm tornado esse processo mais seguro e confortável, tanto para os animais quanto para seus donos.

De acordo com a advogada Renata Almeida, cada companhia aérea é responsável por definir as regras e os custos do transporte de animais, considerando franquias de peso, limitações de espécies e procedimentos de despacho. No geral, pets com peso (incluindo a caixa de transporte) inferior a 10 kg podem viajar na cabine junto ao tutor, desde que acomodados em caixas que permitam ao animal ficar em pé, girar e se mover naturalmente.

Já os pets maiores são transportados no porão, em caixas específicas que devem atender às exigências da companhia aérea. Almeida ainda lembra que, no caso de animais de apoio emocional, a legislação brasileira garante a permanência deles em qualquer modalidade de transporte coletivo, inclusive voos internacionais. Caso uma empresa negue o transporte, pode ser penalizada por discriminação.

Preparativos antes da viagem

Para garantir o bem-estar do animal durante o voo, a médica veterinária Juliana Freitas recomenda um check-up antes da viagem e a verificação da atualização das vacinas. Além disso, o tutor deve acostumar o pet à caixa de transporte, colocando mantas com o cheiro do dono e do animal para aumentar a sensação de segurança.

Outro ponto de atenção é evitar alimentar ou dar água ao pet próximo ao horário do embarque, já que alguns animais podem apresentar náuseas durante o voo. Caso necessário, o veterinário pode prescrever medicamentos específicos para prevenir o desconforto.

Entre as novidades no transporte aéreo, destaca-se a oferta de serviços veterinários de emergência, que garantem maior segurança para os tutores e bem-estar para os pets. “Isso oferece uma camada extra de tranquilidade, permitindo que o tutor saiba que o animal terá assistência em casos imprevistos”, conclui Renata Almeida.

Viajar com o pet exige planejamento e atenção às regras de cada companhia aérea, mas os cuidados necessários garantem uma experiência tranquila e segura para ambos.