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terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Direita

Eduardo Bolsonaro clama a Milei por refúgio a foragidos do 8/1

Ele solicitou que o país conceda refúgio aos 61 brasileiros

Postado em 5 de dezembro de 2024 por Otavio Augusto
Eduardo Bolsonaro e os foragidos do 8/1

Durante a Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC) na Argentina, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez um apelo público ao governo do presidente argentino Javier Milei para conseguir refúgio aos foragidos do 8/1. Ele solicitou que o país conceda refúgio aos 61 brasileiros acusados de envolvimento nos atos de vandalismo em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

Eduardo argumentou que as penas aplicadas no Brasil, que chegam a até 17 anos de prisão, são excessivas. Durante o discurso, direcionado aos ministros da Segurança, Patricia Bullrich, e da Defesa, Luis Petri, ele pediu que a Argentina conceda asilo permanente aos foragidos, que atualmente possuem apenas um status provisório. Ele alegou que essas pessoas não são terroristas e estão enfrentando perseguição judicial no Brasil.

Antes do pedido na CPAC, Eduardo já havia se reunido com Patricia Bullrich em um programa de TV. Ele também visitou dois brasileiros presos em La Plata, a 60 km de Buenos Aires. O deputado explicou que o status de refúgio permanente depende de julgamento pela Comissão Nacional para os Refugiados (CONARE), vinculada ao Ministério do Interior da Argentina.

Foragidos do 8/1 na Argentina

A ministra Patricia Bullrich esclareceu que o governo está cumprindo ordens judiciais relacionadas à identificação e tratamento dos casos. Ela ressaltou que algumas pessoas foram presas, enquanto outras aguardam processos em liberdade.

A Justiça argentina já emitiu mandados de prisão para os brasileiros após pedidos de extradição do Brasil. No entanto, o status de refúgio provisório foi concedido devido à legislação argentina, que permite aos brasileiros solicitar residência permanente ao entrar no país.

A CONARE é composta por representantes de diferentes ministérios argentinos e conta com participação consultiva do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).

foragidos do 8/1
Foragidos do 8/1. Foto: Reprodução

Discurso de Javier Milei

Após o apelo de Eduardo Bolsonaro, o presidente Javier Milei discursou na CPAC e defendeu a necessidade de uma “batalha cultural” contra o socialismo. Ele afirmou que é essencial coordenar a direita internacionalmente para conter o avanço de ideias socialistas.

Milei criticou governos progressistas da América Latina, mencionando lideranças como Lula da Silva, Nicolás Maduro e Michelle Bachelet. Ele também destacou que o socialismo deve ser combatido pela direita, descartando soluções vindas de posições centristas.

O presidente argentino concluiu propondo a criação de uma “internacional direitista”, uma rede global para difundir as ideias de liberdade e combater o que classificou como “lixo socialista”.

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