Coreia do Sul proíbe presidente Yoon Suk-yeol de viajar enquanto investigado
Presidente sul-coreano é acusado de traição e rebelião após imposição de lei marcial, com oposição exigindo sua saída
Nesta segunda-feira (9), o Ministério da Justiça da Coreia do Sul anunciou que o presidente Yoon Suk-yeol está proibido de viajar para o exterior enquanto é investigado pela imposição da lei marcial, no último dia 3.
A medida foi solicitada pelo Gabinete de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Nível (CIO) e já está assinada, conforme informado durante audiência parlamentar.
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A oposição classificou a ação de Yoon como uma tentativa de golpe, acusando-o de traição e rebelião. O Partido Democrático (PD) registrou queixas contra Yoon e o ex-ministro da Defesa Kim Yong-hyun, detido no domingo (8), por sua participação na imposição da lei marcial.
Embora Yoon goze de imunidade presidencial, as acusações de rebelião não estão cobertas por essa proteção legal. Em resposta à crise, a oposição tenta novamente destituir o presidente, com nova votação prevista para o dia 14 de dezembro.