Brasil e ONU criticam presença militar de Israel nas Colinas de Golã
Israelenses justificam presença militar como medida temporária de segurança
O Itamaraty criticou, nesta quinta-feira (12), a presença militar de Israel em uma zona desmilitarizada da Síria, violando o Acordo de Desengajamento de 1974.
Este acordo, estabelecido após a Guerra dos Seis Dias, prevê que a área seja livre de forças militares, com a presença de tropas de paz da ONU. O Brasil reforçou a necessidade de respeitar o direito internacional, alinhando-se à ONU, que também condenou a ação.
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Israel justificou a medida como “temporária e de segurança”, enquanto prossegue bombardeando alvos ligados ao regime de Bashar al-Assad. A região das Colinas de Golã, controlada por Israel desde 1967, segue como ponto estratégico e foco de tensão no Oriente Médio.