A taxa de desemprego no Brasil caiu ao longo de 2024, atingindo 6,1% no trimestre encerrado em novembro, o menor nível desde o início da série histórica em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) do IBGE. O índice caiu de 7,8% em fevereiro, evidenciando um movimento consistente no mercado de trabalho.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, atribui a queda à diversificação nas atividades econômicas que estão gerando demanda por trabalhadores. “Desde serviços mais qualificados até construção e serviços domésticos, há uma ampla distribuição na recuperação do emprego,” explicou. Ela também destacou o aumento no número de trabalhadores com carteira assinada como um fator positivo.

Fatores para queda no desemprego

A especialista ressalta que o comportamento do mercado de trabalho em 2025 dependerá de fatores macroeconômicos e da capacidade de setores como construção e indústria de manter ou expandir suas contratações. Questões como a renda dos trabalhadores e o impacto das mudanças climáticas em setores como a agricultura também serão determinantes.

Leia mais: Câmara de Goiânia aprova gratificação de R$ 7 mil para vereadores em funções específicas

Além da queda nas taxas de desemprego, Adriana apontou o crescimento de rendimentos e a formalização como sinais de fortalecimento do mercado de trabalho. Contudo, ela alertou para a sazonalidade, comum no início de cada ano, que pode levar a um aumento temporário no desemprego, reforçando a necessidade de acompanhar o desempenho econômico em 2025.