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segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Ozempic

Confira os riscos para a saúde usando inibidores de apetite

Os inibidores de apetite atuam diretamente no sistema nervoso central, regulando a sensação de fome e saciedade

Postado em 13 de janeiro de 2025 por Leticia Marielle
Confira os riscos para a saúde usando inibidores de apetite. | Foto: Reprodução/Istock

Com a chegada do verão e o início de um novo ano, cresce a busca por métodos rápidos de emagrecimento. Entre as alternativas mais populares estão os inibidores de apetite, substâncias que prometem reduzir a fome e acelerar a perda de peso. No entanto, especialistas alertam para os riscos associados ao uso indiscriminado desses medicamentos, especialmente sem acompanhamento médico.

Os inibidores de apetite atuam diretamente no sistema nervoso central, regulando a sensação de fome e saciedade. Entre os mais conhecidos estão os análogos de GLP-1, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro, que imitam hormônios naturais do corpo, retardando o esvaziamento gástrico e prolongando a sensação de saciedade. Embora esses medicamentos tenham aprovação para o tratamento de condições como diabetes tipo 2 e obesidade severa, o uso voltado exclusivamente à estética tem ganhado espaço, despertando preocupações na comunidade médica.

Os perigos de consumir esses produtos de forma inadequada são significativos. Efeitos colaterais como náuseas, diarreia, constipação, tontura e alterações no paladar estão entre os mais comuns. Além disso, alguns inibidores podem causar aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, potencializando problemas cardíacos. Há também o risco de dependência, abuso e impactos psicológicos, como ansiedade e insônia. Muitos usuários relatam o efeito rebote, recuperando o peso perdido e até ganhando mais após a interrupção do tratamento.

Os especialistas reforçam que o uso desses medicamentos deve ser restrito a casos específicos, sempre com prescrição médica. Obesidade diagnosticada e condições metabólicas graves podem justificar a utilização, mas a recomendação geral para quem busca emagrecimento saudável continua sendo a mesma: adotar mudanças consistentes no estilo de vida. Alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e acompanhamento profissional formam a base de um processo seguro e sustentável.

Além disso, a terapia cognitivo-comportamental pode ser uma aliada no controle da compulsão alimentar, enquanto o acompanhamento de um nutricionista contribui para a adoção de hábitos alimentares mais sustentáveis.

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