O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), declarou ter “curado” mais de mil servidores municipais que retornaram ao trabalho após seu anúncio de que investigaria licenças médicas suspeitas. Mabel afirmou que a inteligência da prefeitura está realizando um pente-fino para identificar possíveis fraudes nos afastamentos. 

Estima-se que cerca de 21 mil servidores municipais estejam afastados por atestados médicos, sendo 6 mil apenas na área da educação. O Ministério Público de Goiás (MPGO) iniciou uma investigação para apurar a suposta má gestão de afastamentos temporários no âmbito da Junta Médica do Município de Goiânia. 

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Existem suspeitas de que alguns servidores municipais afastados por licença médica estejam trabalhando regularmente para o Estado, o que obriga o município a contratar substitutos, gerando mais despesas. Além disso, há denúncias de que atestados médicos estariam sendo vendidos por R$100, sugerindo a possível existência de uma “máfia dos atestados”.

O prefeito alertou que servidores com atestados falsos poderão ser demitidos e processados administrativamente, além de serem obrigados a restituir os valores recebidos indevidamente. A medida, segundo ele, é para assegurar que apenas aqueles que realmente necessitam de afastamento por motivos de saúde permaneçam licenciados, enquanto os demais retornem às suas funções, garantindo eficiência e transparência na administração do município.