Em seu primeiro discurso como o 47º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou, nesta segunda-feira (20/1), o início de uma “era de ouro” para o país, após uma “crise de confiança”.

Em tom ambicioso, prometeu restaurar a soberania e criar prosperidade. “Fui salvo por Deus para tornar a América ótima novamente”, disse, referindo-se a um atentado sofrido durante a campanha. Ele anunciou que, ainda no primeiro dia de mandato, assinará decretos anti-imigração, como a emergência nacional na fronteira com o México e a expulsão de imigrantes ilegais.

Trump também destacou metas internacionais e planos expansionistas. Prometeu “retomar o controle” do Canal do Panamá e propôs mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.

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Em relação ao Oriente Médio, reivindicou influência no cessar-fogo recente entre Israel e Hamas e afirmou buscar unificação global. Além disso, lançou ambições espaciais, anunciando o envio de astronautas americanas a Marte para plantar a bandeira dos EUA no planeta vermelho.

A cerimônia de posse, transferida para um local fechado devido ao frio, marcou o fim do mandato de Joe Biden. Trump ressaltou que seu governo restaurará a liberdade de imprensa e a imparcialidade jurídica, além de reintegrar servidores públicos dispensados por questões relacionadas à Covid-19.