O governo de Israel anunciou, nesta quinta-feira (6), que irá sair do Conselho de Direitos Humanos (CDH), da Organização das Nações Unidas (ONU). A divulgação vem um dia depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a saída do país do órgão.

A informação foi divulgada pelo ministro de Relações Exteriores do país, Gideon Sa’ar. Em uma carta destinada ao presidente da CDH, Jürg Lauber, Sa’ar oficializou a saída do governo israelense do conselho. “A decisão foi tomada à luz do contínuo e implacável viés institucional contra Israel no Conselho de Direitos Humanos, que persiste desde sua criação em 2006”, afirmou o ministro, na carta enviada a Lauber.

Sa’ar também destacou o número de resoluções aprovadas que condenam o país, que ultrapassa de 100 e, segundo ele, representa 20% de todas as resoluções do CDH da ONU. “Esse número supera o total de resoluções contra Irã, Cuba, Coreia do Norte e Venezuela combinados”, afirmou o ministro.

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Além disso, Sa’ar elogiou a decisão de Trump de retirar os Estados Unidos do conselho. “Israel saúda a decisão do presidente Trump de não participar do Conselho de Direitos Humanos da ONU”, disse Gideon, em uma publicação em sua conta no X. Na sequência, o ministro completou: “Israel se junta aos Estados Unidos, e não participará do CDH da ONU”.