O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o relatório da Secretaria de Política Econômica (SPE) da Fazenda, divulgado nesta quinta-feira (13). A projeção foi de 2,5% para 2,3%, segundo o que consta no relatório intitulado “2024 em retrospectiva e o que esperar para 2025”. 

O governo federal afirmou que o ritmo de crescimento em 2024 surpreendeu. Os agentes do mercado financeiro apontavam para uma alta de 1,5% do PIB no começo do ano, enquanto a SPE esperava uma alta de 2,2%. 

Porém, a SPE já garantiu que haverá uma desaceleração do crescimento em 2025. Uma das razões é o ciclo contracionista da política monetária. Em janeiro, o Banco Central aumentou a taxa básica, a Selic, para 13,25% ao ano. Além disso, indicou que pretende elevá-la para 14,25% ao ano em março.

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Sobre as tarifas de importação sobre aço, ferro e alumínio impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Fazenda aposta que irão “exercer impacto limitado nas exportações brasileiras, se efetivamente implementadas”. A SPE afirmou que as exportações dos produtos taxados pelos EUA, em 2024, corresponderam a 1,9% do total exportado pelo Brasil.

Entretanto, um levantamento do Poder360 mostra que os US$ 6,37 bilhões recebidos pelo governo brasileiro por vendas de ferro, aço e alumínio no ano passado para os norte-americanos representou 40,8% da receita total das exportações do ramo.