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quarta-feira, 30 de abril de 2025
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ESTUDO

Qualidade do esperma pode influenciar na longevidade, aponta estudo

Um estudo da revista Human Reproduction apontou que homens com espermatozoides mais ágeis e em maior quantidade podem viver até três anos a mais do que aqueles com baixa qualidade espermática

Micael Silvapor Micael Silva em 7 de março de 2025
Qualidade do esperma pode influenciar na longevidade, aponta estudo Foto: Divulgação/iStock
Qualidade do esperma pode influenciar na longevidade, aponta estudo Foto: Divulgação/iStock

Um estudo publicado na revista Human Reproduction revelou que homens com espermatozoides mais ágeis e em maior quantidade podem viver até três anos a mais do que aqueles com baixa qualidade espermática. A pesquisa acompanhou mais de 78 mil homens ao longo de 50 anos e analisou a relação entre motilidade espermática — a capacidade dos espermatozoides de se movimentarem para fertilizar um óvulo — e a expectativa de vida.

Segundo a autora principal do estudo, Lærke Priskorn, do Hospital Universitário de Copenhague, homens com uma contagem total de espermatozoides móveis acima de 120 milhões por mililitro de sêmen viveram, em média, 2,7 anos a mais do que aqueles com menos de 5 milhões. A pesquisa indicou que homens com baixa motilidade espermática poderiam viver até 77,6 anos, enquanto aqueles com motilidade alta chegariam a 80,3 anos.

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A relação entre qualidade do sêmen e longevidade foi observada a partir da análise de amostras coletadas entre 1965 e 2015 de homens que passaram por testes de infertilidade na Dinamarca. Os dados foram comparados a registros médicos nacionais e descartaram influência de doenças prévias ou nível educacional.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera normal que cerca de 42% dos espermatozoides de uma amostra sejam móveis. Já uma motilidade inferior a 5 milhões por mililitro de sêmen pode indicar oligospermia grave, uma condição associada à infertilidade masculina.

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