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Caso encerrado

Empresária é indiciada por matar DJ em acidente em Goiânia

A empresária foi indiciada por homicídio culposo e lesão corporal

Micael Silvapor Micael Silva em 12 de junho de 2025
Empresária é indiciada por matar DJ em acidente em Goiânia Foto: Divulgação
Empresária é indiciada por matar DJ em acidente em Goiânia Foto: Divulgação

A Polícia Civil indiciou a empresária Samara da Costa Coelho Fortes, de 33 anos, por homicídio culposo e lesão corporal, após causar um grave acidente que matou o DJ Martinho Douglas dos Santos, de 34 anos, e feriu Nathielle Oliveira Costa, de 18. O caso aconteceu na noite de 25 de abril, na Perimetral Norte, em Goiânia.

Segundo as investigações, Samara dirigia uma caminhonete em alta velocidade quando perdeu o controle da direção, atravessou o canteiro central e atingiu a motocicleta pilotada por Martinho, que também trabalhava como motorista de aplicativo. Ele levava Nathielle para casa após ela sair do trabalho. O impacto foi tão violento que, antes de atingir a moto, a caminhonete ainda colidiu com árvores e um caminhão.

Empresária estava em alta velocidade

Testemunhas relataram que o veículo estava em alta velocidade — uma chegou a estimar 180 km/h — e imagens de câmeras de segurança confirmaram o excesso. No local do acidente, Samara recusou-se a fazer o teste do bafômetro. Um exame clínico realizado no Instituto Médico Legal (IML) apontou que ela não estava embriagada.

Durante a vistoria do veículo, policiais encontraram duas garrafas de vinho lacradas. Os agentes impediram um parente da empresária de retirar as garrafas da caminhonete. A defesa afirmou que o veículo havia passado recentemente por manutenção nos freios e na direção, mas a polícia não confirmou essa informação como causa do acidente.

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Ao ser convocada para depor, Samara pediu para ser ouvida por videoconferência, alegando abalo psicológico. O delegado negou o pedido, e ela optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório.

Ainda assim, a defesa afirma que Samara segue abalada, sob cuidados médicos, mas disposta a colaborar com a Justiça e com as famílias.

A Polícia Civil finalizou o inquérito e enviou o caso ao MP-GO, que agora analisará as provas e decidirá se apresenta denúncia.

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