Criança de 5 anos é internada com intestino perfurado e mãe é procurada por omissão no Rio
Polícia Civil afirma que Amanda da Silva sabia das agressões praticadas pelo padrasto, preso em maio, mas não denunciou o crime.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) intensificou as buscas por Amanda da Silva Corrêa Procópio, acusada de acobertar as agressões sofridas pela própria filha, de apenas cinco anos. A criança foi internada em maio deste ano com o intestino perfurado e o braço quebrado, vítimas de violência brutal. No momento do atendimento médico, Amanda alegou que a filha havia sofrido uma queda. No entanto, exames realizados no hospital indicaram que os ferimentos eram compatíveis com agressões severas.
As investigações, conduzidas pela equipe da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador), revelaram um cenário ainda mais grave. Segundo os agentes, Amanda sabia das agressões praticadas pelo padrasto da menina, Israel Lima Gomes, que foi preso ainda em maio e permanece detido. A polícia aponta Israel como o principal responsável pelos atos de violência física contra a criança.
Além da gravidade das lesões, os investigadores descobriram que Amanda tinha conhecimento prévio de episódios semelhantes. Em um deles, Israel teria desferido uma joelhada na barriga da menina, agravando ainda mais o quadro de saúde da vítima.
Mesmo diante do sofrimento visível da filha, Amanda optou por permanecer em silêncio e não procurou ajuda médica imediata, o que, segundo a polícia, demonstra clara omissão.
De acordo com a PC, a recusa em levar a criança para atendimento rápido foi uma tentativa de esconder as agressões e proteger o companheiro. Isso então é tratada pelos investigadores como participação direta no crime, uma vez que contribuiu para o agravamento das lesões e colocou a vida da menina em risco.
A Polícia Civil mantém as investigações ativas para garantir que todos os responsáveis pelo crime sejam devidamente responsabilizados.
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