O cenário econômico de Goiás em 2025 tem mostrado sinais claros de dinamismo e confiança empresarial. Dados da Junta Comercial do Estado (Juceg) revelam que, apenas entre janeiro e agosto, 30.442 novas empresas foram abertas, desconsiderando microempreendedores individuais (MEIs). O volume já se aproxima do total de 2022, quando foram registradas 31.514 empresas, e reforça a expectativa de um novo recorde até o fim do ano.

Segundo o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, o ritmo atual supera com folga a média histórica. “Em 2025, o Estado mantém uma média de 3.800 empresas abertas por mês”, aponta. Ele explica que no ano passado, essa média foi de 3.400/mês e menos de 3.000 entre 2021 e 2023. 

Entre os fatores que explicam o avanço estão os incentivos estaduais para atração de empresas, como programas de desburocratização e linhas de crédito com condições diferenciadas. A instalação de grandes negócios no Estado também tem impulsionado os números: só neste ano, mais de 1,4 mil empresas foram abertas com capital social acima de R$ 500 mil, elevando o montante total investido para R$ 7,6 bilhões.

Outro aspecto relevante é a diversificação da economia goiana. Setores como agronegócio, logística, tecnologia e construção civil têm ampliado suas atividades, criando demanda por novos empreendimentos. Cidades como Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Valparaíso de Goiás lideram os registros, refletindo polos de atração de investimentos.

O crescimento em agosto também confirma a tendência de alta: foram 3.534 novas empresas, o maior número para o mês desde 2021. Para Siqueira, o movimento reforça a confiança dos empreendedores. “Esse crescente aponta um acerto da nossa parte e, sem dúvida, do governo estadual, com as políticas de incentivo”, avalia.