Luiz Fux: o primeiro ministro do STF indicado por Dilma Rousseff
Magistrado escolhido por petista vota pela inocência de Jair Bolsonaro 14 anos depois , suspeito de tentativa de golpe de Estado
O ministro Luiz Fux, que participou do julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado, foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2011.
Terceiro a votar, nesta quarta-feira (10), no julgamento do núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como réu principal, o ministro Luiz Fux iniciou seu voto afirmando que o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem competência para avaliar o caso, e votou pela “nulidade absoluta” da ação
Ele assumiu a vaga deixada por Eros Grau e foi o primeiro nome escolhido por Dilma para a Corte.
Antes disso, Fux já era uma figura de destaque no Judiciário. Começou como juiz no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 1993, virou desembargador e, em 2001, foi nomeado ministro do STJ pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Atuação no STF
No Supremo, Fux participou de casos importantes, como a aplicação da Lei da Ficha Limpa e os processos da Operação Lava Jato.
Fux foi presidente do STF entre 2020 e 2022 e também comandou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2018 a 2020.
Além da vida jurídica, é autor de livros sobre Direito Processual Civil e faixa preta de jiu-jitsu.