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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Cenário internacional

Após sete anos de negociações, Mercosul e EFTA assinam acordo de livre comércio

Após sete anos de negociações, bloco sul-americano firma parceria com Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein para ampliar relações econômicas e diversificar mercados

Letícia Leitepor Letícia Leite em 15 de setembro de 2025
4 fecha Alexandre Lallemand Unsplash
Foto: Alexandre Lallemand/Unsplash

O Mercosul dará um passo estratégico no cenário internacional nesta terça-feira (16), quando será assinado, no Rio de Janeiro, o acordo de livre comércio com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA). O anúncio foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), que confirmou a formalização durante a reunião de chanceleres do bloco sul-americano, presidida pelo ministro Mauro Vieira. O Brasil ocupa atualmente a presidência temporária do Mercosul.

O entendimento com a EFTA, formada por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, marca o fim de um processo iniciado em junho de 2017, em Buenos Aires. Ao longo de sete anos, representantes das duas regiões participaram de 14 rodadas de negociações até que, em julho deste ano, o texto final foi concluído.

De acordo com o Itamaraty, a assinatura representa mais do que um acordo comercial: simboliza a diversificação das parcerias internacionais do Mercosul e a modernização de seus instrumentos de integração. O MRE destacou ainda que, sob a liderança brasileira, a presidência do bloco reforçará a consolidação da união aduaneira e o apoio ao processo de adesão plena da Bolívia.

A EFTA, criada em 1960, é composta por quatro países com alto nível de desenvolvimento humano e econômico. Juntos, somam uma população de 15 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,4 trilhão. Em termos per capita, destacam-se Liechtenstein, considerado o segundo país mais rico do mundo, com renda média anual de US$ 186 mil por habitante, e a Suíça, em quarto lugar, com US$ 104,5 mil. Islândia e Noruega também figuram entre as nações com maiores rendas médias globais.

O acordo deve abrir novas oportunidades de comércio e investimento, ao mesmo tempo em que fortalece a posição do Mercosul como ator relevante no comércio internacional em meio a um cenário global de incertezas.

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