Lançado na última quarta-feira (8), o longa brasileiro “Caramelo” chegou à Netflix para contar uma história de afeto, lealdade e recomeço. O título faz referência ao símbolo cultural do país — o vira-lata caramelo — mas, na trama, o cão protagonista atende pelo nome de Caramelo (Amendoim), um desajeitado companheiro que invade a vida do chef Pedro (Rafael Vitti) e decide não mais sair de perto dele.

No mesmo dia em que conquista a promoção dos sonhos, Pedro recebe a notícia de um câncer que abala seus planos e o força a encarar a fragilidade da vida. O cachorro surge justamente nesse momento de incerteza, tornando-se um guia silencioso, capaz de devolver ao personagem a esperança perdida.

Inspirado na cadela Paçoca, do próprio diretor Diego Freitas, o filme é um retrato de como gestos simples podem oferecer consolo diante da dor. “Me dei conta de que não existia ainda um filme de cachorro brasileiro – e, que se tivesse, tinha que ser um filme do vira-lata caramelo”, diz ele. “A gente está vivendo um momento importante de voltar os olhos para nossa própria cultura. Temos que achar os nossos símbolos, e o caramelo é o nosso ícone pop”, afirmou Freitas.

Menos de uma semana após sua estreia em 8 de outubro, o filme brasileiro Caramelo entrou para o Top 3 Global de filmes mais assistidos da Netflix, se tornando o mais visto de língua não-inglesa. Em 81 países, o filme apareceu entre os preferidos da semanas, e se estabeleceu como a melhor semana de estreia de um filme brasileira na plataforma.

Mais do que um drama sobre doença, “Caramelo” é uma carta de amor ao cotidiano: às pequenas alegrias, ao afeto incondicional e ao poder da amizade. Um lembrete de que, mesmo diante das curvas mais duras, a vida sempre pode ser reinventada com a leveza de um rabo abanando.

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