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quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
Operação Contenção

Paraguai reforça fronteira com Brasil após operação no Rio

Decisão ocorre dois dias após a Argentina incluir facções brasileiras em lista de terrorismo

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 30 de outubro de 2025
paraguai
Foto: Tânia Rêgo/ABr

O governo do Paraguai anunciou nesta quinta-feira (30) que vai reconhecer o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como organizações terroristas e determinou alerta máximo na fronteira com o Brasil. A decisão ocorre dois dias depois de a Argentina adotar medida semelhante e em meio à repercussão da operação no Rio de Janeiro que deixou mais de 130 mortos.

“Vamos declarar como organizações terroristas o Comando Vermelho e o PCC. Isso acontecerá através de um decreto provavelmente nas próximas horas. Há razões de sobra para fazer essa declaração, que tem seu peso e contrapeso”, afirmou o ministro do Comando de Defesa Nacional do Paraguai, Cíbar Benítez.

Fronteira Paraguai – Brasil

O ministro destacou que o país vai intensificar as ações de segurança na fronteira leste. Segundo ele, o governo determinou o aumento do nível de vigilância, ampliando o efetivo policial e militar. “Isso não somente inteligência, nem somente presença, haverá um aumento de números, um reforço de meios. Isso é pessoal e material, tudo o que tenha a ver com defesa e segurança”, disse Benítez.

Paraguai
Foto: Reprodução

Autoridades paraguaias informaram que delegacias e unidades das Forças Armadas próximas à fronteira receberão reforço imediato. A medida visa conter eventuais movimentações ligadas às organizações criminosas que atuam nos dois países.

A decisão paraguaia se soma à da Argentina, anunciada na terça-feira (28). A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, informou que o país incluiu o Comando Vermelho e o PCC no Registro de Pessoas e Entidades Vinculadas a Atos de Terrorismo (Repet). “A Argentina declarou essas duas organizações como narcoterroristas”, disse Bullrich em entrevista ao canal La Nación. A ministra  afirmou ainda que há 39 brasileiros presos na Argentina, sendo cinco ligados ao Comando Vermelho e “sete ou oito” ao PCC.

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