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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Investigação

PF indicia ex-ministro Silvio Almeida por suspeita de importunação sexual

A publicação relata que Almeida teria feito comentários inadequados sobre a aparência da ministra

Leticia Mariellepor Leticia Marielle em 15 de novembro de 2025
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PF indicia ex-ministro Silvio Almeida por suspeita de importunação sexual. | Foto:Divulgação

A Polícia Federal indiciou o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida por suspeita de importunação sexual. O inquérito, que corre sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF), apura denúncias de assédio envolvendo o ex-integrante do governo.

As suspeitas vieram a público após reportagens assinadas por Guilherme Amado e outros jornalistas, divulgadas a partir de setembro do ano passado. As publicações reuniram relatos de mulheres que afirmam ter sido assediadas pelo ex-ministro. Desde o início das acusações, Almeida nega qualquer conduta indevida.

A crise levou à sua demissão do cargo em setembro de 2024. Entre as testemunhas ouvidas está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que depôs em outubro de 2024. Outras mulheres também prestaram depoimentos. Por se tratar de um caso sensível, a apuração conduzida pela PF mantém sob sigilo a identidade das vítimas.

De acordo com a revista Piauí, o primeiro episódio envolvendo Anielle Franco teria ocorrido em 30 de dezembro de 2022. A publicação relata que Almeida teria feito comentários inadequados sobre a aparência da ministra, sussurrado frases de conotação sexual e tocado suas pernas durante uma reunião.

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A publicação relata que Almeida teria feito comentários inadequados sobre a aparência da ministra. | Foto: Divulgação

Em entrevista concedida após a divulgação do caso, o ex-ministro afirmou que “Anielle se perdeu num personagem” e negou ter tido comportamentos incompatíveis com o exercício do cargo. Ele também disse que esteve com a ministra poucas vezes e contestou todas as acusações.

Fontes próximas à investigação afirmam que os relatos reunidos pela Polícia Federal são considerados consistentes e detalhados. Caberá à Procuradoria-Geral da República decidir se oferece denúncia após a entrega do relatório final.

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