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terça-feira, 16 de dezembro de 2025
bets

Irmã de Deolane Bezerra é investigada em operação da PF contra esquema de apostas ilegais

Polícia Federal apura grupo suspeito de usar casas de apostas irregulares para crimes financeiros

Micael Silvapor Micael Silva em 16 de dezembro de 2025
Deolane
Foto: Reprodução/Redes sociais

A influenciadora digital e advogada Dayanne Bezerra, irmã da também influenciadora Deolane Bezerra, está entre as investigadas em uma operação interestadual deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (16). A ação mira um grupo criminoso suspeito de utilizar casas de apostas irregulares, conhecidas como bets, para cometer crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

A informação foi confirmada pela CNN Brasil. Segundo a PF, o grupo investigado teria obtido mais de R$ 50 milhões por meio das práticas ilegais.

Entenda a operação

De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início após o recebimento de informações sobre um suposto enriquecimento ilícito envolvendo influenciadores digitais da cidade de São Fidélis, no interior do Rio de Janeiro. A partir disso, os agentes identificaram a atuação de um esquema criminoso no meio digital, com participação de empresários, influenciadores e contatos chineses.

Deolane
Foto: Reprodução/Redes sociais

Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em endereços localizados em sete cidades de cinco estados: São Fidélis, Rio de Janeiro e Campos dos Goytacazes (RJ), Goiânia (GO), Manaus (AM), Santana de Parnaíba (SP) e Barra do Bugres (MT). Além disso, a Justiça determinou a aplicação de medidas cautelares contra quatro investigados.

Segundo a PF, o grupo atuava em três frentes principais. Na primeira, contatos chineses forneciam serviços de manipulação de plataformas de opções binárias. Esses serviços eram adquiridos por integrantes do esquema e revendidos a terceiros com a promessa de altos lucros.

Na segunda frente, os investigados contratavam influenciadores digitais para promover plataformas de apostas e opções binárias. Os contratos previam que os suspeitos lucrariam diretamente sobre as perdas dos apostadores.

Já a terceira frente do esquema envolvia a criação de uma plataforma própria de opções binárias. Por meio dela, o grupo atraía clientes e, quando as vítimas conseguiam obter lucro, as contas eram bloqueadas e os saques, impedidos.

A Polícia Federal segue com as investigações para identificar todos os envolvidos e dimensionar o prejuízo causado às vítimas.

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