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terça-feira, 30 de dezembro de 2025
CONFLITO

Trump diz que ficou “irritado” com suposto ataque à casa de Putin

Reação vem após ministro russo afirmar que a Ucrânia teria tentado atacar o presidente russo em Moscou

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 30 de dezembro de 2025
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Foto: Divulgação/ Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira (29) estar “muito irritado” com o suposto ataque da Ucrânia à residência do presidente russo, Vladimir Putin, incidente que Kiev nega. O episódio preocupa negociações de paz entre os dois países e eleva a tensão entre Washington, Moscou e Kiev.

Trump disse que há diferença entre ações ofensivas no conflito e um ataque direto à casa de Putin. “Não é bom. Fiquei muito irritado”, afirmou a repórteres. Questionado sobre provas, disse: “Vamos descobrir”. O presidente afirmou ter recebido a informação durante conversa telefônica com Putin, considerada por ele “muito boa”.

Trump ficou “chocado” com o suposto ataque

O Kremlin confirmou a ligação e informou que Trump ficou “chocado” com o relato do suposto ataque com drones. Segundo a Rússia, o episódio levou Putin a anunciar que vai rever a posição de seus negociadores sobre o acordo de paz, que indicava proximidade de um desfecho do conflito. A Casa Branca descreveu a conversa como “positiva”, sem dar detalhes, ocorrida um dia após Trump se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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Foto: Divulgação/ Casa Branca

Zelensky chama acusações de “justificativa falsa”

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, afirmou que a Ucrânia teria tentado atacar a residência de Putin na região de Novgorod, 500 km ao norte de Moscou. Zelensky negou a acusação e disse que a Rússia busca uma “justificativa falsa” para atrapalhar negociações e justificar novos ataques a prédios públicos na Ucrânia.

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Foto: Divulgação/ Casa Branca

Em entrevista, Zelensky reforçou que o apoio dos EUA é vital para resistir à invasão russa. “Não podemos vencer” sem os EUA, afirmou, citando mísseis para defesa aérea e armas de artilharia fornecidas pelo país. Ele destacou que a Rússia utiliza “centenas e milhares de drones e mísseis” e que o suporte norte-americano é decisivo.

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