Goiás lidera geração de empregos no Brasil em 2024
Caged aponta que o Estado tem saldo de 43.679 empregos de janeiro a março, com variação de 2,88%. Média nacional é de 1,58%
Goiás é líder nacional na geração de empregos em 2024. O saldo entre admissões (265.307) e desligamentos (221.628) no primeiro trimestre é de 43.679, com uma variação relativa de 2,88%. No mesmo período, a média nacional foi de 1,58%. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O relatório mostra que, atrás de Goiás, estão Mato Grosso (2,80%) e Santa Catarina (2,68%). Já os piores índices foram registrados em Alagoas (-2,68%) e no Maranhão (-0,13%), onde houve mais desligamentos do que contratações no período avaliado. Chama atenção o fato de o índice goiano ter ficado à frente, inclusive, de potências econômicas como São Paulo (1,54%) e Minas Gerais (1,85%).
Este fenômeno é corroborado por uma série de fatores, incluindo políticas governamentais favoráveis, investimentos estratégicos e a retomada de setores-chave da economia. Para entender melhor a magnitude desse fenômeno e seu impacto nas vidas das pessoas, conversamos com alguns cidadãos, cujas histórias refletem o crescimento estatístico com uma visão mais ampla do ressurgimento econômico.
A experiência de entrada no mercado de trabalho para o João Santos Pontes, um jovem graduando, foi brilhante. Ele destacou a importância das oportunidades de estágio que estão surgindo em sua área de estudo. “Antes, parecia que encontrar um estágio era uma missão impossível. Agora, vejo cada vez mais empresas buscando estagiários, oferecendo uma chance para nós, recém-formados, entrarmos no mercado de trabalho e ganharmos experiência”, explicou com um sorriso de alívio.
Com um grande número de oportunidades, a Fernanda Lima da Silva, expressou alegria ao conseguir um emprego em uma empresa de tecnologia após meses de procura. “Eu estava começando a perder as esperanças, mas finalmente recebi a ligação que tanto esperava. Este emprego não só me proporciona estabilidade financeira, mas também abre portas para o crescimento profissional”, compartilhou ela, com um brilho de esperança nos olhos.
Dados de Março
Ainda de acordo com o Caged, em termos relativos, Goiás ficou na segunda posição nacional quando o assunto é criação de postos de trabalho no mês de março. Foram 15.742 vagas (1,02%) criadas no período. Acre lidera, com abertura de 1.183 postos (1,13%). Em fevereiro, o território goiano registrou saldo de 14.106 empregos. A média nacional ficou em 0,53%.
Na análise por regiões e em termos absolutos, o número de empregos gerados em Goiás no mês passado supera a soma de todos os outros estados do Centro-Oeste: Mato Grosso (1.085), Mato Grosso do Sul (4.197) e Distrito Federal (7.023).
Sobre a atividade econômica, os destaques em Goiás na criação de postos de trabalho, em março, foram: serviços (5.668), agropecuária (4.146), comércio (2.453), indústria (1.850) e construção (1.625).
O governador Ronaldo Caiado celebrou os dados e lembrou que o aquecimento no mercado de trabalho acompanha o avanço de outras áreas. “Goiás é o Estado mais bem avaliado no país, fruto de políticas públicas voltadas para o bem-estar do cidadão. Somos referência em saúde, educação e segurança pública”, enumerou. “Junto a isso, temos buscado investidores para nosso estado. Isso traz riqueza e garante novas ocupações”.