Desde o dia 2 de janeiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), vem reforçando a suspensão cautelar para o uso de agrotóxicos à base de fipronil por meio de pulverização foliar em total, ou seja, não dirigida ao solo ou às plantas.

Essa medida pretende proteger os insetos polinizadores até que o referido procedimento de reanálise do agrotóxico seja concluído pelo Ibama.  

O fipronil é um que está presente em inseticidas, produtos contra cupins e formigas. Apesar da restrição no campo, o componente ainda pode ser encontrado nos supermercados em produtos do cotidiano, como no controle de carrapatos e pulgas nos pets.

Ele está sob reavaliação ambiental pelo Ibama desde setembro de 2022, devido aos índices de efeitos adversos graves às abelhas associados ao uso dos agrotóxicos que têm presente o fipronil como parte da sua composição.

Segundo os estudos já feitos, ficou constatado que existe um risco potencial ambiental para a vida das abelhas, decorrente da deriva pulverização, para todos os produtos à base de fipronil.

O Uruguai foi o primeiro país a banir o agrotóxico em 2009. Após a iniciativa do país, outras nações como Vietnã (20109), Costa Rica (2022), Colômbia e África do Sul (2023) proibiram o uso do produto. A União Europeia também proibiu o uso do fipronil em 2013.