Mais de 38 mil doses da vacina contra dengue são distribuídas em Goiás
Imunizante será encaminhado aos 246 municípios para reforçar a vacinação e será usado para a aplicação da primeira e da segunda dose
O Governo de Goiás começou, nesta segunda-feira (15), a distribuição de mais 38.721 doses da vacina Qdenga. As doses repassadas ao estado pelo Ministério da Saúde (MS) serão entregues aos 246 municípios goianos. Profissionais da saúde utilizarão o imunizante para aplicar a primeira e a segunda dose da vacina contra a dengue, conforme o esquema vacinal recomendado.
A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, destaca a importância das pessoas tomarem as duas doses da vacina para garantir a efetiva proteção contra a doença. Atualmente a Qdenga está disponível para aplicação em crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos. Adultos de até 59 anos que se vacinaram durante a ampliação do público-alvo, em abril, também devem procurar um dos postos de imunização do Estado.
Flúvia Amorim assinala que os municípios que iniciarem a administração da primeira dose devem, obrigatoriamente, fazer o registro das doses aplicadas no sistema de informação, conforme determina o Ministério da Saúde. O registro constitui uma garantia para que o município receba as doses necessárias à complementação do esquema vacinal (segunda dose).
Baixa adesão
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) notificou 390.019 casos de dengue no estado neste ano, dos quais 242.587 foram confirmados. Os números representam um avanço de 355% em relação aos casos notificados em 2023. A SES lembra que, apesar das 330 mortes ocorridas neste ano, ainda há pouca adesão da população à vacinação.
O Ministério da Saúde informa no site oficial que ainda não retornaram aos postos para receber a segunda dose mais de 118 mil pessoas em Goiás. A segunda dose, administrada 90 dias após a aplicação da primeira dose, é crucial para completar o esquema vacinal e garantir a máxima proteção contra a Covid-19. Flúvia Amorim acentua que a baixa adesão é extremamente preocupante. “Apesar de termos saído do período crítico, os casos de dengue ainda estão ocorrendo”, afirma.