Após ataques da oposição e a divulgação de mensagens entre funcionários do gabinete, Alexandre de Moraes recebeu apoio de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que consideram antidemocrática a tentativa de criminalizar os métodos do ministro.

Esses ministros destacaram que a troca de mensagens com funcionários é uma prática comum e não se compara ao caso da Vaza Jato, que revelou o contato entre o ex-juiz Sérgio Moro e membros do Ministério Público Federal.

A Folha de S. Paulo informou nesta terça-feira (13) que, durante e após as eleições de 2022, o setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu solicitações não oficiais do gabinete de Alexandre de Moraes.

O gabinete do ministro esclareceu em nota que fez várias determinações e requisições a diversos órgãos, incluindo o TSE, no decorrer das investigações. “Os relatórios apenas detalhavam as postagens ilícitas nas redes sociais, de forma objetiva, por estarem diretamente relacionadas às investigações sobre milícias digitais.”

“Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em andamento no STF, com a plena participação da Procuradoria Geral da República”, conclui a nota.