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quinta-feira, 22 de agosto de 2024
Tragédia

Segurança de boate é preso por matar cliente com uma barra de ferro

O cliente foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu depois de alguns dias em coma

Postado em 22 de agosto de 2024 por Leticia Marielle
Segurança de boate é preso por matar cliente com uma barra de ferro
Segurança de boate é preso por matar cliente com uma barra de ferro. | Foto: Reprodução

Um segurança de uma boate em Goiânia matou um cliente com um golpe de barra de ferro na cabeça e foi preso em seguida. O incidente aconteceu no dia 11 de maio deste ano, durante um evento no Setor Madre Germana 2.

De acordo com a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), o cliente tentou entrar na boate sem apresentar um documento de identidade e José Henrique Ribeiro da Cunha, o segurança, o impediu. Após ser barrado, o cliente permaneceu em frente ao local e recebeu a ordem para se retirar. Quando ele se recusou, alegando estar em via pública, o segurança golpeou o cliente na cabeça com a barra de ferro.

O cliente foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu depois de alguns dias em coma. A DIH ouviu testemunhas e, com o inquérito concluído, a Polícia Civil pediu a prisão temporária de José Henrique, que foi aprovada pela Justiça.

A investigação revelou que o suspeito tinha um histórico criminal com registros de lesão corporal, ameaça, dano qualificado, injúria, agressões a familiares e violação de medidas protetivas. José Henrique foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. A defesa dele ainda não foi localizada para comentar o caso.

Em nota, o advogado de defesa de José Henrique, Paulo Fernando Chadú Ribeiro Borges, explicou que o cliente não tinha intenção de matar a vítima.

Confira nota de defesa:

“A versão de José Henrique Ribeiro da Cunha sobre a morte de Marcos Antônio Santos Xavier é que ele não quis matá-lo; tanto que se quisesse, a vítima não teria sido levada ao hospital, onde ficou internado por 28 (vinte e oito) dias. Se quisesse matar, José Henrique afirma que teria matado no local, sem chance de socorro. Maiores detalhes serão apurados durante a instrução processual”.

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