Municípios geraram empregos
O ano passado ficou marcado como um dos mais difíceis da história para a economia brasileira. Entre os índices negativos causados pela recessão, o brasileiro teve que conviver com o desemprego. Segundo o Ministério de Trabalho e Emprego (MTE), o país perdeu mais de 1,5 milhão de empregos, a maior baixa dos últimos 24 anos. […]
O ano passado ficou marcado como um dos mais difíceis da história para a economia brasileira. Entre os índices negativos causados pela recessão, o brasileiro teve que conviver com o desemprego. Segundo o Ministério de Trabalho e Emprego (MTE), o país perdeu mais de 1,5 milhão de empregos, a maior baixa dos últimos 24 anos. No entanto, a realidade para 129 municípios goianos foi diferente. Eles apresentaram saldo positivo em relação a 2015.
Caldas Novas liderou o ranking dos municípios goianos na geração de empregos. Localizada no Sul do Estado e considerada o maior centro turístico regional, a cidade fechou o ano passado com 664 novas vagas de empregos, puxado principalmente pelo demanda do setor de serviços. Itaberaí (520 vagas), Formosa (413 vagas), Goianésia (400 vagas), Pires do Rio (371 vagas), Doverlândia (295 vagas), Sanclerlândia (280 vagas), Palmeiras de Goiás (229 vagas), Cristalina (201 vagas) e Niquelândia (185 vagas) completam a lista das dez cidades que mais contribuíram com o banco de empregos goiano.
“Atribuímos grande importância aos empregos gerados por esses municípios. Graças a eles, o estado teve queda menos acentuada do que a maioria das unidades da federação”, afirmou o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico (SED), José Eliton. Segundo ele, cada emprego gerado é motivo para ser comemorado, pois representa o sustento de mais um lar. “Em nosso meio, os impactos são menores devido ao severo ajuste fiscal adotado pelo governador Marconi Perillo e às ações proativas para atrair investimentos”, afirmou.
Em 2015, Goiás apresentou declínio de 24.551 empregos celetistas, equivalente a recuo de 1,99% no estoque de trabalhadores em relação a dezembro de 2014, contra média nacional de 3,74%. Os setores que mais perderam vagas em Goiás foram Indústria de transformação (-13.356 postos), construção civil (-10.880 postos) e comércio (-3.975 postos). Em compensação, o setor de serviços gerou 2.172 vagas e a agropecuária outras 1.787vagas, garantindo o menor índice. O vice-governador garante que “o Estado vai continuar a busca incessante por projetos e parcerias com a iniciativa privada para que Goiás alcance novos negócios, mais oportunidades de trabalho, e mantenha posição de destaque como modelo em inovação e competitividade”, disse.