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sábado, 23 de novembro de 2024
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Taiwan vai mudar política para a China, diz porta voz

Porta-voz do PDP destacou que presidente eleita de Taiwan Tsai Ing-wen expressou claramente que sua política para a China vai respeitar a vontade popular

Postado em 16 de fevereiro de 2016 por Redação
Taiwan vai mudar política para a China
Porta-voz do PDP destacou que presidente eleita de Taiwan Tsai Ing-wen expressou claramente que sua política para a China vai respeitar a vontade popular

Apresidente eleita de Taiwan, Tsai Ing-wen, vai mudar a política para a China de seu antecessor, garantindo a liberdade de escolha da população em relação a Pequim, afirmou um porta-voz do Partido Democrático Progressista (PDP).

“Não vamos manter a atual perspetiva [da política para a China]”, disse Wang Ming-sheng, em comunicado, numa resposta a um artigo do acadêmico Shao Zong-hai, publicado nesta segunda-feira no diário Zhongguo Shibao.

No artigo, Shao garantiu que a presidenta eleita vai manter a atual política de Taiwan para a China, quando tomar posse a 20 de maio.

O porta-voz do PDP destacou que Tsai expressou claramente que sua política para a China vai respeitar a vontade popular, cumprir os princípios democráticos e garantir a liberdade de escolha da população em relação a Pequim, ao contrário da política de Ma Ying-jeou, seu antecessor.

O respeito da vontade popular e da democracia serão os dois pilares da política de Tsai para a China, que também vai manter a Constituição da ilha, acrescentou Wang.

O novo Executivo de Taiwan vai continuar a promover a paz e estabilidade no estreito da Formosa, respeitar os acordos concluídos nas negociações e diálogo dos últimos anos, e a sua política vai ser “consistente, previsível e sustentável”, indicou o porta-voz do PDP.

Em 20 de maio, Taiwan vai ter, pela primeira vez na história, uma presidenta do independentista PDP, que contará com uma maioria absoluta no Parlamento.

A China exigiu que Tsai mantenha a política do antecessor Ma Ying-jeou.

A ilha é independente desde 1949, data em que os nacionalistas do Kuomintang (KMT) se refugiaram depois de terem sido derrotados pelos comunistas, que fundaram, no continente, a República Popular da China.

Pequim considera Taiwan parte da China, que deverá ser reunificada, se necessário, pela força. (Agência Brasil) 

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