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domingo, 24 de novembro de 2024
UE

Manifestantes protestam contra saída do Reino Unido da União Europeia

Reino Unido faz parte da Comunidade Europeia desde 1973, mas sempre manteve algumas posições, como a de não aderir ao euro e de não aderir ao Acordo Schengen

Postado em 2 de julho de 2016 por Redação
Manifestantes protestam contra saída do Reino Unido da União Europeia
Reino Unido faz parte da Comunidade Europeia desde 1973

Milhares de pessoas se reuniram em Londres em manifestação contra a decisão pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE). A chamada Marcha AntiBrexit foi convocada pelas redes sociais. Na página do Facebook, aqueles que participaram da marcha postaram fotos e vídeos defendendo a permanência na UE.

Com 52% dos votos a favor em referendo, o Reino Unido decidiu deixar a União Europeia (UE) após 43 anos de participação no bloco. A taxa de participação no referendo foi de 71,8%, a maior em votações no Reino Unido desde 1992. 

Londres está entre os locais que votaram majoritariamente pela permanência na UE, junto com Escócia e Irlanda do Norte. Já Inglaterra e Gales apoiaram majoritariamente o chamado Brexit, a saída do bloco.

Entre as publicações na rede social, há o argumento de que permanecer na UE significa lutar pela inclusão e humanidade. “Somos mais de 40 mil dizendo sim para a UE”, diz um usuário. A página recebeu manifestações contrárias. Um internauta diz que a marcha é uma demonstração contra a democracia: “Realmente triste, se eles amam tanto a União Europeia, então vão viver lá!”.

O Reino Unido faz parte da Comunidade Europeia desde 1973, mas sempre manteve algumas posições, como a de não aderir ao euro – mantendo como moeda nacional a libra –, e de não aderir ao Acordo Schengen, tratado de livre circulação de pessoas em territórios europeus.

Entre os que defendem a saída do Reino Unido da União Europeia, um dos principais argumentos é econômico. Eles afirmam que, com o Brexit, o Reino Unido ficaria livre para estabelecer relações comerciais com outros países, por exemplo, a China. Os favoráveis ao Brexit afirmam que a taxação sobre as exportações para países de fora da UE é extremamente alta.

Além disso, a saída poderá permitir a alteração das políticas de migração e a criação de um regulamento próprio para a entrada de refugiados. Esse último ponto é polêmico e teve peso na votação, em um momento de grave crise migratória e em que os países europeus não conseguem chegar a um acordo sobre como deve ser a política para os refugiados. (EBC) (Foto reprodução EBC/Agencia Lusa)

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