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domingo, 24 de novembro de 2024
Mundo

Brasileira está entre os mortos no ataque em Nice

Itamaraty confirma morte da carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, que estava desaparecida

Postado em 19 de julho de 2016 por Sheyla Sousa
Brasileira está entre os  mortos no ataque em Nice
Itamaraty confirma morte da carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro

O Ministério das Relações Exteriores confirmou ontem a morte de uma brasileira durante atentado em Nice, na França, na semana passada. A carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro estava desaparecida desde a noite da última quinta-feira (14), quando o motorista de um caminhão avançou contra a multidão que comemorava a Queda da Bastilha, a Avenida Promenade des Anglais.

A filha mais velha da brasileira, Kayla, nascida na Suíça, teve a morte confirmada pelo consulado suíço em Nice na sexta-feira (15), segundo a família. A mãe de Elizabeth, Inês Gyger, publicou em sua página no Facebook fotos e dizeres em homenagem à filha e à neta. “Aqui termina a última página do livro da vida. Descansem em paz. Vocês estão juntas”, dizia um dos posts.

Inês mora em Orbe, na Suíça. Segundo ela, talvez esse ataque sirva de lição para que outros não ocorram. 

“Já escutei pessoas que moram aqui [na França] e dizem que têm medo de sair de casa”, contou Inês em entrevista ao vivo à Globonews.

De acordo com o Itamaraty, dois funcionários do Consulado-Geral do Brasil em Paris – um diplomata e um agente consular – deveriam se deslocar ontem da capital francesa para Nice, com o objetivo de prestar assistência à família de Elizabeth e de outras eventuais vítimas. Não há ainda informações oficiais sobre brasileiros feridos no ataque.

Homenagem

Franceses prestaram uma homenagem ontem às mais de 80 vítimas do massacre ocorrido em Nice, na semana passada, e fizeram um minuto de silêncio diante do Monument du Centenaire, próximo à avenida Promenade des Anglais, palco do ataque.Líderes franceses, prefeitos e representantes diplomáticos, como a cônsul italiana Serena Lippi, compareceram à cerimônia.

O primeiro-ministro da França, Manuel Valls também foi ao evento, mas recebeu vaias do público ao chegar ao local e gritos para que ele “trocasse de emprego”. Anteontem ele disse que o ataque não era evitável e que não existe “chance zero para o terrorismo”. 

Na noite da última quinta-feira (14), no feriado em que se comemora à queda da Bastilha, Mohamed L. Bouhlel, de 31 anos, atropelou uma multidão que se reunia para assistir à tradicional queima de fogos na orla de Nice. Ele dirigiu um caminhão por cerca de dois quilômetros a uma velocidade de 80 km/h. Mais de 80 pessoas morreram e 200 ficaram feridas, sendo 54 crianças e 50 em estado gravíssimo. (Agência Brasil) 

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