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domingo, 24 de novembro de 2024
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Séries

An African City, versão africana de Sex and the City, chegará a Netflix

A série conta com cinco protagonistas repatriadas e acontece em Gana, na Africa

Postado em 17 de agosto de 2016 por Toni Nascimento
An African City
A série conta com cinco protagonistas repatriadas e acontece em Gana

Toni Nascimento

An African City, o mais recente seriado de Gana, foi lançado na web e mostra a vida de cinco mulheres fortes, independentes, livres sexualmente e repatriadas depois de viajarem para o ocidente, procurando o amor de suas vidas na cidade de Accra.

Quando foi a última vez que você viu amigas mulheres livres sexualmente procurando o amor das suas vidas em alguma série? Se você lembrou automaticamente de Sex and the City, parabéns, você acertou na mosca.

Em An African City, Nana Yaa, Makena, Zainab, Ngozi e Sabe, as quatro personagens centrais que são de Gana, fazem às vezes de Carrie Bradshaw, Samantha Jones, Charlotte York e Miranda Hobbes de New York em Sex and the City.

O melhor é que logo o programa estará disponível na Netflix , e todo mundo vai poder conferir essa versão africana, e muito bem vinda, de Sex and the City.

Personagens  

Nana Yaa é uma jornalista de rádio que passa por dúvidas existenciais sobre relacionamentos amorosos ao longo de toda a história (temos aqui a Carrie da versão africana).  Zainab e Makena são independentes e donas de seus próprios negócios. Ngozi é a carola que trabalha em uma ONG e que sempre torce o nariz quando o assunto é homem. E Sabe é a que deixa camisinha suja dentro da bolsa de grife comprada pelo seu namorado rico e casado.

Todas elas, como Carrie e suas amigas, passam todo o tempo bebendo em restaurantes e discutindo sobre homens, sexo e pontuando várias criticas sobre relações.

Idéia

Apesar de uma realidade hostil, a criadora da série Nicole Amarteifio tem a intenção de mostrar uma realidade diferente da maioria da população, mostrando assim mulheres abastadas da Africa. Com isso não espere ver retratado na série a fome e a guerra tão pontuada da região, por que tal característica é ignorada.

"É definitivamente a geração da minha mãe que vêm até mim dizer: ' Bom trabalho , bom trabalho'" , diz Nicole Amarteifio. "E eu estou assumindo que é porque gostam do fato de que são cinco mulheres jovens falando tão livremente sobre sexo. Há algo tão libertador sobre nessas cinco mulheres…”

 

 

 

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