CNC diz que fim de ano eleva em 2,6% Intenção de Consumo das Famílias
Na comparação com dezembro do ano passado, a confiança das famílias apresenta queda de 0,3%
O fim de ano aumentou em 2,6% a Intenção de Consumo das
Famílias (ICF) em dezembro, na comparação com novembro, informou hoje (15) a
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Uma pesquisa
aponta que características específicas do período, chamadas de sazonalidade,
determinaram o aumento na confiança.
A CNC alerta que, apesar da alta, o custo do crédito
continua elevado, e o aumento do desemprego e a queda da renda mantêm o poder
de compra em um movimento de perda.
Na comparação com dezembro do ano passado, a confiança das
famílias apresenta queda de 0,3%. Em números absolutos, o indicador está em
76,2, em uma escala em que patamares inferiores a 100 apontam insatisfação.
Consumo das famílias cai 5,3%
A parte do indicador que mede o consumo atual das famílias
teve uma redução de 5,3% na comparação com 2015 e apresentou crescimento de
5,7% em relação a novembro de 2016. As festas de fim de ano foram apontadas
pela CNC como influenciadoras desse resultado positivo sobre o mês anterior.
A percepção, no entanto, está em 51,7 pontos em uma escala
em que a satisfação se encontra acima de 100. Ao mesmo tempo, 61,1% das
famílias declararam que seu nível de consumo em dezembro deste ano está menor
do que em dezembro de 2015.
Por outro lado, a expectativa dos entrevistados pela
pesquisa teve melhora no indicador de dezembro. A perspectiva de consumo
aumentou 3,7% frente a novembro e 10% em relação a dezembro de 2015.
Emprego e perspectivas
O subíndice que avalia a satisfação com o emprego atual se
manteve acima dos 100 pontos em dezembro, com avanços de 1% sobre novembro e de
2,9% ante dezembro de 2016. Chegou a 31,6% o percentual de entrevistados que se
declararam mais seguros no emprego atual.
Em relação ao futuro, a percepção das famílias também ficou
acima dos 100 pontos no que diz respeito a emprego, com uma alta de 1,6% na
comparação com dezembro de 2016. Apesar disso, 44,8% das famílias preveem um
cenário negativo para os próximos meses no que diz respeito à perspectiva
profissional.
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