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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
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Afeganistão

Brasil condena atentado

O governo brasileiro – através do Ministério das Relações Exteriores – lamentou profundamente o atentado terrorista ocorrido ontem (8) no Hospital Sardar Mohammed Daud Khan, considerado o maior hospital militar do Afeganistão, localizado na capital Cabul. A ação, perpetrada pela detonação de artefato explosivo, seguida de ataque de atiradores, deixou ao menos 30 mortos e […]

Postado em 9 de março de 2017 por Sheyla Sousa

O governo brasileiro – através do Ministério das Relações Exteriores – lamentou profundamente o atentado terrorista ocorrido ontem (8) no Hospital Sardar Mohammed Daud Khan, considerado o maior hospital militar do Afeganistão, localizado na capital Cabul. A ação, perpetrada pela detonação de artefato explosivo, seguida de ataque de atiradores, deixou ao menos 30 mortos e 50 feridos.

Ao mesmo tempo em que “reitera seu firme repúdio a todo ato de terrorismo, qualquer que seja sua motivação, o governo brasileiro manifesta suas condolências às famílias das vítimas e sua solidariedade ao povo e ao governo do Afeganistão”, diz a nota do Itamaraty.


Crime de guerra

O grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, assumiu a responsabilidade do ataque, considerado como crime de guerra. O chefe interino da Missão de Assistência da ONU no Afeganistão (Unama), Pernille Kardel, declarou que “este ataque covarde rejeitou os princípios mais básicos da humanidade”, sendo uma atrocidade que “viola a lei humanitária internacional e pode ser considerado um crime de guerra, pelo qual os autores devem ser responsabilizados”.

O ataque ocorreu com a explosão de um carro-bomba  na porta do hospital, pela manhã. Após o atentado, um grupo armado entrou no local com granadas e fuzis AK-47, matando pacientes, médicos e funcionários. Até as forças de segurança afegãs conseguirem interromper o ataque, dezenas de pessoas foram mortas ou ficaram feridas.

O combate entre as forças especiais do Afeganistão e os insurgentes durou várias horas, até o último atacante ser morto. (Abr)

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