Rubens Salomão

Lideranças do PMDB goiano e de partidos da oposição
reclamaram que o governador Marconi Perillo (PSDB) estaria discriminando os
municípios administrados pela oposição ao distribuir recursos do Estado por
meio de convênios e que até promessas feitas a aliados estariam sendo
descumpridas.“Estão todos cansados da enganação do governo e focados em mudar
essa situação”, disse no Twitter o presidente regional do PMDB e pré-candidato
ao governo, Daniel Vilela. Por outro lado, o secretário de Governo, Tayrone Di
Martino (PSDB), usou a mesma rede social para entrar no debate com o
peemedebista e chama-lo para um debate. “Daniel erra, mais uma vez, em sua
tentativa de tirar proveito eleitoral das ações do governo Marconi Perillo”,
disse. “Sei do trabalho deste Governo para Goiás. Desafio a um debate público
sobre os investimentos nos municípios”, afirmou Tayrone. “Se topar, e o fizer
com espírito público, tenho certeza que defenderá este Governo, como já fazem
alguns próximos ao senhor”, finalizou o auxiliar, que ficou sem resposta.

Números

Tayrone afirmou que a relação de investimentos com recursos
da privatização da Celg-D soma R$ 840 milhões e o que é apenas parte do
montante previsto no Programa Goiás na Frente.

Republicano

“Os recursos da privatização da Celg serão aplicados em
obras estruturantes, independente dos partidos dos prefeitos dos municípios”, alega
o secretário de Governo.

“Toda reforma
política é capenga”

O deputado federal Roberto Balestra (PP) acredita que nova
alterações nas regras eleitorais deverão ser aprovadas pelo Congresso Nacional
para a disputa das eleições estaduais e nacional de 2018. Segundo ele, nenhuma
reforma política cumprirá completamente a missão de melhorar o sistema e sempre
ficam pontos a serem corrigidos. “Toda reforma política é capenga. Fala-se
muito e resolve-se pouco. É muita discussão num período anterior à instalação
da Comissão. Depois que instala, aí é aquele ‘disse não disse’ e nada avança”,
aponta o deputado. Balestra defende alterações como a redução do número de
partidos políticos, com a instituição de cláusulas de barreira aos nanicos.
“Não sei se a Câmara vai ter coragem de votar as cláusulas muito fortes para
que isso aconteça. Outro caminho seria não distribuir o fundo partidário e o
tempo de televisão. Então nós temos uma encruzilhada: ou tomamos uma decisão,
ou continuamos com essa coisa toda aí. Nós temos que definir o que é partido
político e o que é partido de aluguel”.

Causa própria

Balestra, desde antes de perder a presidência do PP em
Goiás, em 2013, buscou a formação de chapa pura do partido para deputados
estaduais e federais. Agora, defende em Brasília o fim das coligações
proporcionais.

Agora vai

“Acho que a não coligação resulta em uma verdadeira reforma.
Nós já havíamos votado e depois acabou perdendo a oportunidade. Acredito que
agora ela vai acontecer”, afirma o parlamentar.

Saúde

O total de R$ 240 milhões da venda da Celg-Dserá destinado a
investimentos na Saúde. A definição está em decreto do governador Marconi
Perillo (PSDB) que mostrao detalhamento de investimentos.

Obras paradas

O montante será aplicado na conclusão das obras dos
hospitais de Santo Antônio do Descoberto e de Valparaíso; na reforma de outros
seis hospitais; construção de seis AMEs e de mais quatro Credeqs.Todos
promessas da campanha de 2010.

Nova direção

Tomou posse a nova diretoria do Conselho Municipal de
Educação (CME), para exercer mandato nos próximos dois anos. A nova presidente
é Acácia Aparecida Bringel.

Fundamental

O secretário municipal de Educação, Marcelo Costa, aponta
que “O Conselho tem um papel muito importante diante dos desafios que a
educação enfrenta no atual contexto do país”.

Investigação

A Câmara de Goiânia instala hoje Comissão Especial de
Inquérito (CEI) sobre a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT). A primeira
reunião está marcada para às 9h30, na sala de comissões, quando serão apontados
o presidente e o relator.

Membros

Vão compor a Comissão os vereadores Elias Vaz (PSB), Lucas
Kitão (PSL), Cabo Senna (PRP), Anderson Sales Bokão (PSDC), delegado Eduardo
Prado (PV), Welington Peixoto (PMDB) e Izídio Alves (PR). O prazo de atuação é
de dois meses.