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terça-feira, 26 de novembro de 2024
Autoridades

Governos da América Latina criticam onda de violência na Venezuela

Esta semana, três pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas em protestos em Caracas e cidades de 14 estados do país

Postado em 22 de abril de 2017 por Renato
Governos da América Latina criticam onda de violência na Venezuela
Esta semana

Os governos do Brasil, da Argentina, do Chile, da Colômbia,
Costa Rica, de Honduras, do México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai condenaram na última quinta-feira (20) a onda de violência na Venezuela. Esta semana, três pessoas morreram
e mais de 60 ficaram feridas em protestos em Caracas e cidades de 14 estados do
país.

Em nota, os 11 governos latino-americanos “reiteram a
urgência de as autoridades venezuelanas adotarem medidas para garantir os
direitos fundamentais e preservar a paz social”.

“É imperativo que a
Venezuela retome o caminho da institucionalidade democrática e que seu governo
defina as datas para o cumprimento do cronograma eleitoral, liberte os presos
políticos e garanta a separação dos poderes constitucionais”, diz o texto
divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

No comunicado, o Itamaraty diz que os governos da região se
somam ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres,
“que insta todas as partes a adotar medidas concretas para reduzir a
polarização e criar as condições necessárias para enfrentar os desafios do
país, a favor do povo venezuelano”.

A onda de violência na Venezuela se agravou esta semana em
meio à polarização política no país. A oposição marchou em vários estados
contra o presidente Nicolás Maduro, enquanto milhares de venezuelanos
convocados pelo governo foram às ruas defender o chavista.

Na véspera dos protestos, Maduro convocou os militares, as
forças de segurança e também as milícias civis armadas para protegê-lo contra
um suposto golpe de Estado que, segundo ele, estaria sendo tramado pelos
Estados Unidos com o apoio de seus adversários. A Venezuela enfrenta uma séria
crise econômica, marcada por uma inflação anual de 700% e escassez de
medicamentos e alimentos. O país também está cada vez mais isolado
internacionalmente e o governo de Maduro é acusado de violar a ordem
democrática. (Agência Brasil) 

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