Rubens Salomão

O líder da bancada estadual do PMDB, deputado José Nelto,
sugere que o partido já busque alternativas para a candidatura ao governo do
estado na eleição do ano que vem, diante do possível desgaste do atual
pré-candidato e presidente regional na sigla, deputado federal Daniel Vilela.
“Eu espero que o Daniel consiga se explicar para a sociedade e sair da Lava
Jato. Mas posso afirmar: caso ele não seja candidato, o PMDB tem candidato. O
meu nome está à disposição. Já disputei nove eleições e venci todas”, aponta
Nelto. No entanto, outros deputados do partido preferem adotar a cautela antes
de defender a análise de substitutos a Vilela. “Os nomes que quiserem se
manifestar como pretensos candidatos devem fazer isso daqui para frente, mas o
afunilamento só vai acontecer em 2018”, avalia Lívio Luciano. Já os deputados
Wagner Siqueira, Paulo César Martins e Bruno Peixoto, definem que não há
aberturas para alternativas. “Não é o momento de discutirmos outros nomes. É o
momento de fortalecermos Daniel Vilela”, confirma Bruno.

Firme na luta

“Daniel ainda não desistiu, então não vejo cadeira vazia. O
presidente não falou que não vai ser candidato a governador. Claro que o PMDB
tem história e nós vamos reunir o partido e tomar uma decisão”, afirma Paulo
César.

Convicção

Waguinho aponta que Daniel comprovará inocência sobre
acusação de que teria recebido R$ 1 milhão da Odebrecht em caixa dois para
2014. “Estamos convictos de que o processo será arquivado nos próximos 90
dias”.

Exceção

Depois de cortar R$ 6 bilhões em investimentos, entre 2015 e
2016, o estado de Goiás se apresenta como exceção entre outras unidades da
federação ao executar, neste ano, novo plano para aplicação de R$ 9 bilhões em
diversas áreas de desenvolvimento. O Goiás na Frente contradiz a manutenção de
situação financeira crítica de outros estados, que registram reduções desde
2015, primeiro ano da atual crise econômica brasileira, a partir de quando o
governo federal, estados e municípios reduziram seus investimentos em R$ 36,2
bilhões, segundo dados recentes do IBGE. A chamada formação bruta de capital
fixo, indicador de investimento na economia, chegou a R$ 101,9 bilhões em 2015,
queda de 26,2% em relação aos R$ 138,1 bilhões de 2014. As três esferas de
governo apresentaram queda nominal (sem descontar a inflação) na formação bruta
de capital fixo. Os governos do estado tiveram o maior decréscimo, de 38%,
naquele ano. Os dados foram apurados pela publicação ‘Estatísticas de Finanças
Públicas e Conta Intermediária do Governo’.

Rombo

A queda de investimento no País coincide com a piora nas
contas públicas. Os governos encerram 2015 com um déficit somado de R$ 512,2
bilhões, que representou 8,5% do PIB. 

Só o começo

Os dados apresentados trazem, segundo o IBGE, “uma visão
inicial das contas dos governos nos processos econômicos de produção, geração e
distribuição de renda, consumo de bens e serviços e acumulação de capital”.

Greve aprovada

Os motoristas do transporte coletivo da região metropolitana
de Goiânia decidiram em assembleia começar greve no dia 15 de maio. O
Sindittransporte tenta negociação desde janeiro.

Empresas

A categoria buscou o Sindicato das Empresas de Transporte
Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (SET), mas teriam tido qualquer resposta.
Entre as reivindicações: correção do salário em 10% e reajuste de 25% no vale
alimentação.

Goiás internacional

O programa habitacional rural do Governo de Goiás já conquistou
o Prêmio Caixa Melhores Práticas de Gestão e agora foi reconhecido
internacionalmente pela ONU-Habitat.

Construção e reforma

Atualmente, há recursos do Cheque Mais Moradia empregados ou
garantidos para mais de 60 municípios do Estado, entre construção e reforma, na
maior parte dos casos em parceria com o Programa Nacional de Habitação Rural
(PNHR).

Dia da Polícia

A Assembleia Legislativa promove hoje sessão especial em
homenagem ao Dia do Policial Civil, marcado para a amanhã. Serão entregues
Certificados de Honra ao Mérito em reconhecimento aos serviços prestados por
cerca de 80 policiais.

No bolso

Na pauta da semana: reunião da Câmara Deliberativa do
Transporte Coletivo (CDTC), que discutirá e, provavelmente, aprovará aumento da
tarifa para R$ 4. O presidente é Gustavo Mendanha (PMDB).