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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Crescimento

Índice Nacional de Custo da Construção avança em maio

Os dados foram divulgados hoje (26)

Postado em 26 de maio de 2017 por Renato
Índice Nacional de Custo da Construção avança em maio
Os dados foram divulgados hoje (26)

Depois de fechar abril com deflação de 0,08%, o Índice Nacional
de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em maio, taxa de variação de
0,13%. Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de
Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Segundo a FGV, o grupo relativo a Materiais, Equipamentos e
Serviços registrou variação em maio de -0,04%, deflação menor do que os 0,18%
do mês anterior. Já o índice referente à Mão de Obra registrou alta de 0,27%,
depois de ter ficado estável em abril (0,00%).

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os
dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Pelos números divulgados pela FGV no grupo Materiais,
Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos
registrou variação negativa de 0,04%, contra deflação de 0,21% em abril. Dos
quatro subgrupos componentes, apenas um apresentou acréscimo em suas taxas de
variação, materiais para estrutura, que passou de -0,67% para -0,1%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de -0,07%,
em abril, para -0,05%, em maio. Nesse grupo, destaca-se a aceleração de carreto
para retirada de entulho, cuja taxa passou de 0,66% para 1,84%.

Mão de obra

Segundo a FGV, o índice referente à Mão de Obra registrou
variação de 0,27% em maio, depois de ter fechado estável em abril ( 0,00%).
Esta variação ocorreu devido aos reajustes salariais em Salvador e Brasília.

Capitais

Entre as sete capitais envolvidas na pesquisa, quatro
apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Rio de
Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre
registraram desaceleração.

A maior variação entre abril e maio foi verificada em
Salvador, com alta de 1,05%, seguida de Brasília (0,38%), do Rio de Janeiro
(0,09%) e de São Paulo (0,04%). Entre as capitais pesquisadas que fecharam com
taxas em queda estão Belo Horizonte (de -0,12% para -0,18%), Recife (de 0,03%
para -0,02%) e Porto Alegre, que passou de um resultado estável em abril (0,0%)
para uma inflação negativa de 1%. (Agência Brasil) 

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