Índice Nacional de Custo da Construção avança em maio
Os dados foram divulgados hoje (26)
Depois de fechar abril com deflação de 0,08%, o Índice Nacional
de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em maio, taxa de variação de
0,13%. Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de
Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo a FGV, o grupo relativo a Materiais, Equipamentos e
Serviços registrou variação em maio de -0,04%, deflação menor do que os 0,18%
do mês anterior. Já o índice referente à Mão de Obra registrou alta de 0,27%,
depois de ter ficado estável em abril (0,00%).
O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os
dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Pelos números divulgados pela FGV no grupo Materiais,
Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos
registrou variação negativa de 0,04%, contra deflação de 0,21% em abril. Dos
quatro subgrupos componentes, apenas um apresentou acréscimo em suas taxas de
variação, materiais para estrutura, que passou de -0,67% para -0,1%.
A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de -0,07%,
em abril, para -0,05%, em maio. Nesse grupo, destaca-se a aceleração de carreto
para retirada de entulho, cuja taxa passou de 0,66% para 1,84%.
Mão de obra
Segundo a FGV, o índice referente à Mão de Obra registrou
variação de 0,27% em maio, depois de ter fechado estável em abril ( 0,00%).
Esta variação ocorreu devido aos reajustes salariais em Salvador e Brasília.
Capitais
Entre as sete capitais envolvidas na pesquisa, quatro
apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Rio de
Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre
registraram desaceleração.
A maior variação entre abril e maio foi verificada em
Salvador, com alta de 1,05%, seguida de Brasília (0,38%), do Rio de Janeiro
(0,09%) e de São Paulo (0,04%). Entre as capitais pesquisadas que fecharam com
taxas em queda estão Belo Horizonte (de -0,12% para -0,18%), Recife (de 0,03%
para -0,02%) e Porto Alegre, que passou de um resultado estável em abril (0,0%)
para uma inflação negativa de 1%. (Agência Brasil)