Estado cresce 2,2% em quantidade de unidades locais de empresas
Números foram positivos em raio de cinco anos. Porcentagem relativa ao salário mínimo também obteve resultado otimista
Segundo um levantamento divulgado hoje
pelo IBGE, o Estado de Goiás registrou um aumento de 2,2% na quantidade de
empresas locais registradas, um aspecto positivo para a economia regional. Há
dois anos existiam 179.491 unidades locais de empresas e outras organizações,
representando 3,2% do total do Brasil – o número se apresentava 2,2% maior do
que 2014, quando existiam 175.579 unidades locais. Neste período, houve um leve
aumento de 0,3% unidades locais e outras organizações no país, contabilizando
5.603.592 empresas.
O pessoal ocupado assalariado em
Goiás, no ano de 2015 foi responsável pelo primeiro decréscimo num raio de
quase 10 anos em que os números do crescimento foram efetivos. O Estado apontou
um número retroativo de 2,1% no que diz respeito à quantidade de pessoas ocupadas
assalariadas, caindo aproximadamente 30 mil pessoas. No âmbito geral, no Brasil,
a queda foi mais acentuada, atingindo a marca de 3,6%, passando de 48.271.711
pessoas ocupadas assalariadas em 2014 para 46.557.150 em 2015.
Salário
Embora os números sejam relativamente
positivos, entre 2014 e 2015, o salário médio mensal teve uma queda de 3,2%, passando
de R$ 2.561,37 para R$ 2.480,36. Levando em consideração um período mais amplo,
compreendendo os anos de 2010-2015, o salário médio mensal contabiliza um
aumento de 6,9%. Quanto ao total de salários e outras remunerações, que caiu
4,8% em 2015, os resultados foram um pouco mais animadores, acumulando um
aumento de 22,0% no mesmo período.
Quanto ao pessoal ocupado total nas
empresas e em outras organizações do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do
IBGE houve uma diminuição de 3,1% (consequência de um recuo de 3,6% no pessoal
ocupado assalariado – algo em torno de 1,7 milhão de pessoas) entre os anos de
2014 e 2015. Esta foi a primeira queda dessa variável desde seu início, em
2007.
Atividades
Mesmo havendo essa redução,
aproximadamente 3,6 milhões de novos vínculos foram criados nas empresas e
outras organizações formais, em um raio de 5 anos. Quatro seções de atividade
foram responsáveis por 71,7% do surgimento dessas ações: 29,4% em comércio;
reparação de veículos automotores e motocicletas, 15,0% em saúde humana e
serviços sociais, 14,1% em atividades administrativas e serviços complementares
e 13,1% em educação. O comércio foi responsável ainda por absorver 29,4% dos
empregos gerados entre 2010 e 2015.
No que diz respeito a um panorama
regional, A região Sul foi classificada como a segunda melhor colocada em
participação no número de unidades locais (22,0%) em relação a
salários e outras remunerações (16,2%). Sobre o pessoal ocupado total e
assalariado, a região Sul ocupa a terceira posição (com 17,9% e 17,3%,
respectivamente), perdendo para a região Nordeste, que possui em seus registros
18,1% e 18,7%. A Região Centro-Oeste ocupa a penúltima posição, ficando na
quarta colocação referente a todas as variáveis analisadas, seguida pela Região
Norte, na quinta colocação, contabilizando as menores participações.