Goiás registra queda pelo 30º mês consecutivo nas vendas do comércio
Na comparação entre junho deste ano com o do ano anterior, houve um recuo de 5,8%. Esse é o pior resultado do País
Pelo trigésimo (30º) mês consecutivo, Goiás registrou queda
nas vendas do comércio, com recuo de 5,8%, na comparação com junho de 2016. Dados
são Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta
terça-feira (15). De acordo com o levantamento o recuo é menor que o verificado
no mês anterior (-7,3%).
O Estado registrou a pior variação no volume de vendas,
enquanto no Brasil houve um avanço de 3,0% representando o terceiro resultado
positivo após 24 quedas consecutivas.
Já em comparação com o mês de maio de 2017, o volume de
vendas no comércio varejista de Goiás em junho de 2017 apresentou um avanço de
2,0%, superior à variação nacional que avançou 1,2%. No ano, o varejo em Goiás
acumulou redução de 9,3%, superior à nacional (-0,1%).
Das diferentes atividades que compõe o comércio varejista
goiano, também registrou variação negativa para o volume de vendas sobre o
mesmo mês de junho do ano de 2016. A maior variação negativa ficou por conta Combustíveis
e lubrificantes (18,5 -), seguida de Livros, jornais, revistas e papelaria
(-14,6%). Super e hipermercados (-12,6) e Hipermercados, supermercados,
produtos alimentícios, bebidas e fumo (-12,5). Apresentaram variação positiva do
volume de vendas no mês de junho/2017, em relação a junho de 2016: Móveis e
eletrodomésticos (11,8%) e Tecidos, vestuário e calçados (8,9%).
O comércio varejista ampliado goiano (varejo e mais as
atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção),
também registrou variação negativa para o volume de vendas sobre o mesmo mês do
ano anterior (-7,1%). As taxas acumuladas no ano e nos últimos 12 meses foram
de -10,0% e -9,6%, respectivamente.
Regionalmente, para o volume de vendas do comércio
varejista, 18 das 27 unidades da federação assinalaram avanço em junho sobre
junho de 2016. No mês, a variação no volume de vendas em Goiás teve a maior
queda em comparação com os demais Estados, e recuo muito superior ao nacional.