Vendas no comércio varejista ficam estáveis no mês de julho
Redes de atacarejo, que misturam o atacado com o varejo, têm proliferado nos últimos anos
O comércio varejista registrou no mês de julho variação nula
(0,0 %) no volume de vendas em relação ao mês anterior, na série livre de
influências sazonais. O resultado ocorre após três meses seguidos de aumento.
Nesses período o varejo acumulou ganho de 2,2%. Os dados fazem parte da
Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (12) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em Goiás, o volume de vendas do comércio
varejista no mês de julho deste ano apresentou recuo de 9,5%, em
comparação com julho de 2016, é a trigésima primeira taxa negativa consecutiva,
e maior que o recuo verificado no mês anterior (-5,8%).
Goiás manteve a sequência de queda,
no Brasil houve um avanço de 3,1%, representando o quarto resultado positivo
após 24 quedas consecutivas, na mesma base de comparação.
Já na comparação com o mês de
junho de 2017, o volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou um
recuo de 1,2% em julho/2017, maior que a variação nacional, 0,0%. No ano, o
varejo em Goiás acumulou redução de 9,3%, enquanto o Brasil começou a
apresentar avanço (0,3%).
O comércio varejista ampliado
goiano também registrou variação negativa para o volume de vendas sobre o mesmo
mês do ano anterior (-8,5%).
A maior variação negativa foi
verificada no comércio varejista ficaram por conta dos Combustíveis e
lubrificantes (-29,5), seguidos por Super e hipermercados (-14,4) e Livros,
jornais, revistas e papelaria (-13,9).
O crescimento acumulado nos
últimos 12 meses do comércio varejista goiano ficou em -8,7%, recuo maior que o
registrado para o conjunto das unidades da federação investigadas, que foi
-2,3%. No Brasil o recuo foi de (-2,8%). Das diferentes atividades que compõem
o comércio varejista de Goiás, duas apresentaram variação positiva do volume de
vendas no mês de julho/2017, frente a julho/2016: Móveis e eletrodomésticos
(7,8%), Tecidos, vestuário e calçados (7,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos,
ortopédicos e de perfumaria (1,5%).
Agência Brasil (Foto:
Antonio Cruz / Agência Brasil)