IBGE indica que Goiás teve mais empresas abertas que fechadas em 2015
Taxa de sobrevivência das empresas no Estado ficou em 82,6%
Dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) indicam que Goiás
voltou a registrar mais aberturas de empresas do que fechamentos em 2015. Assim
como ocorreu em 2014, o saldo de empresas, medido pela diferença entre entradas
e saídas do mercado, ficou positivo: as entradas totalizaram 28,9 mil empresas
e as saídas somaram 25,5 mil. O saldo (diferença entre entradas e saídas) foi
de 3,4 mil. O resultado foi divulgado na última quarta-feira (4) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Proporcionalmente, Goiás teve um desempenho acima da média
nacional. Entre 2014 e 2015, a taxa de saída das empresas no Estado foi de
15,3%, enquanto a taxa nacional foi de 15,7%. A taxa de entrada (relação entre
o número de entradas e o total) foi de 17,4% em 2015, índice acima da Nacional
que registrou 15,6%.
Neste período, entraram em atividade 28,9 mil empresas em
Goiás, o que representou um saldo positivo de 2,1% no número de empresas, já
que entraram mais empresas do que saíram, enquanto que para o Brasil o saldo
ficou 0,1% negativo.
Já a taxa de sobrevivência das empresas no Estado (relação
entre o número de empresas sobreviventes e o total) ficou em 82,6%, o que
representa um total de 137,4 mil, enquanto a taxa nacional foi de 84,4% de
empresas sobreviventes. Assim, Goiás totalizou 166,3 mil de unidades locais
ativas.
Ocupações
Em 2015, as atividades com maior número de entradas de
empresas em Goiás foram as de Eletricidade e gás (47,7%), de imobiliárias (30%)
e as de profissionais, científicas e técnicas (24,6%). Já as maiores saídas de
empresas ficaram por conta das atividades de administração pública, defesa e
seguridade social (30,8%), construção (21,2%) e indústrias extrativas (18,6%).
As atividades de Indústrias extrativas, de alojamento e
alimentação e de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura
tiveram maiores entradas de pessoal ocupado em Goiás, com taxas de 10,3%, 8,0%
e 7,1%, respectivamente. Já as maiores taxas de saída de pessoal ocupado
assalariado ficaram com as atividades de construção (4,1%), de alojamento e
alimentação (3,4%) e outras atividades de serviços (3,3%).
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