Produção de veículos cai em setembro 9,2% em relação a agosto
Exportações somaram 60.049 veículos, alta de 52,2% em relação a setembro de 2016
A produção de veículos no país em setembro teve uma queda de
9,2% em relação a agosto, atingindo 236.944 unidades. Mas na comparação com o
mesmo mês de 2016, cresceu 39,1%. Os
dados foram divulgados hoje (5) pela Associação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores (Anfavea).
Com relação às vendas, setembro também apresentou queda. No
mês passado foram vendidas 199.211 unidades, queda de 8% em relação a agosto.
No entanto, as vendas de veículos subiram 24,5% em setembro, na comparação com
o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, foram licenciadas
1.620.005 unidades, o que representa alta de 7,4% ante o mesmo período do ano
passado.
As exportações somaram 60.049 veículos, alta de 52,2% em
relação a setembro de 2016. Em relação a agosto, houve queda de 10,1% e, no
acumulado do ano, um aumento de 55,7%.
Rogério Golfarb, vice-presidente da Anfavea, avalia que os
expressivos aumentos nas exportações é favorável para o setor. “Foi
influenciado por uma assimilação positiva do mercado da América do Sul, como
Argentina, México, Uruguai e Colômbia”, disse.
Foram mantidas 126.280 vagas de emprego no setor durante
setembro, alta de 1,3% em relação a setembro do ano passado. Não houve variação
em relação a agosto. Foi registrada queda do número de empregados em layoff
(suspensão temporária do contrato de trabalho), que passaram de 3.432 em agosto
para 2.964 em setembro. A quantidade de funcionários em Programa Seguro Emprego
(PSE) caiu de 2.888 em agosto para 2.867 no mês passado.
Previsões
As projeções de resultados para o final do ano, revistas no
mês passado, tem como expectativa aumento de vendas de 7,3%; alta na produção,
de 25,2%, e nas exportações de 43,3%. O vice-presidente da Anfavea disse que há
uma recuperação gradual, mas quando se observa o ambiente macroeconômico, ainda
não é possível enxergar um crescimento robusto. “É prematuro usar os números de
setembro e acreditar que vai ser sustentável até o final do ano. Por isso,
estamos sendo cautelosos”, disse.
Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução)