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domingo, 24 de novembro de 2024
IPC

Inflação de Goiânia fica estável em setembro​

Mais uma vez os produtos alimentícios seguraram o índice da inflação na capital

Postado em 5 de outubro de 2017 por Lucas de Godoi
Inflação de Goiânia fica estável em setembro​
Mais uma vez os produtos alimentícios seguraram o índice da inflação na capital

A inflação de Goiânia do mês de setembro ficou praticamente
estável, em 0,03%, pouco acima da taxa de agosto que ficou em -0,05%. Com esse
resultado, o acumulado para o ano está em 0,36% e nos últimos doze meses em
0,16%. Esses índices são bem inferiores aos registrados no mesmo período do ano
passado, quando de janeiro a setembro a taxa chegou a 7,52% e em doze meses em
11,94%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia foi
divulgado nesta quinta-feira (5) pelo economista Marcelo Eurico de Sousa,
gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges, da
Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).

Mais uma vez os produtos alimentícios seguraram o índice da
inflação em Goiânia, em setembro, situação que vem ocorrendo há vários meses,
embora alguns produtos já começam a dar sinais de aumentos. Os destaque são
para o tomate (9,56%), melancia (31,48%), laranja pera (22,58%), cenoura
(2,78%) e carnes como o coxão duro (5,62%), contra file (4,71%), paleta
(3,48%), pernil suíno (1,77%) e até a cerveja (1,14%).

Na contrapartida, no grupo alimentação, caíram os preços do
feijão carioca (-3,96%), feijão preto (-4,93%), arroz (-1,20%), leite LV
(-3,68%), queijo frescal (-6,14%), açúcar (-2,99%), pão francês (-3,70%),
margarina (-1,65%) e algumas verduras/legumes e frutas como batata inglesa
(-9,01%) alface (-5,75%), cebola (-7,99%) e banana maçã (-5,60%). A alimentação
fora do domicílio diminuiu -0,51%, influenciado pelo almoço a peso (-0,87%).

O grupo habitação, que tem forte peso na composição do IPC,
também continuou em queda, no mês passado, (-0,52%), puxado pela redução de
algumas taxas da tarifa de energia elétrica (-6,05%), do sabão em pó (-1,09%) e
do detergente líquido (-0,63%). Ficaram mais caro neste grupo o gás de cozinha
(4,30%), serviços de pedreiro (4,28%) e de encanador e pintor (5,04%).

O grupo de comunicação ficou estável enquanto o do vestuário
(0,62%), transportes (0,26%), educação (0,34%), despesas pessoais (0,09%) e de
saúde e cuidados pessoais (0,22%) tiveram alta.

Cesta básica

A queda dos preços dos itens do grupo alimentação contribuiu
para que o custo da cesta básica para um pessoa, que ganha um salário mínimo R$
937,00 mensais, em Goiânia ficasse em R$ 298,99. Ou seja -1,52% menor do que o
valor registrado em agosto (R$ 303,59). No ano, o custo da cesta já caiu 11,92%
e no ano está em 13,76% inferior ao valor registrado no mesmo período de 2016.

Dos 12 itens que compõem a cesta básica, apuada pelo
IMB/Segplan, apenas dois produtos registraram alta: carne (4,06%) e frutas
(4,75%). Os outros tiveram queda: leite (-3,68%), feijão (-4,07%), arroz
(-1,20%), farinha/massas (-2,25%), legumes/tubérculos (-6,13%), pão (-3,70%),
açúcar (-2,99%), café (-0,63%), óleo (-1,62%) e margarina (-3,67%).

(Segplan) 

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