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domingo, 24 de novembro de 2024
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Votação

Apesar do boicote da oposição, começam as eleições no Quênia

Eleições realizadas no dia 8 de agosto, é repetidas hoje, depois de serem invalidadas pelo Supremo Tribunal devido a irregularidades no processo

Postado em 26 de outubro de 2017 por Márcio Souza
Apesar do boicote da oposição
Eleições realizadas no dia 8 de agosto

Os colégios eleitorais do Quênia
abriram suas portas às 6h (horário local, 1h em Brasília) para receber os
eleitores do pleito presidencial, boicotado pela oposição.

O boicote foi sentido nos centros
de votação, onde a presença é sensivelmente inferior do que nas eleições
realizadas no dia 8 de agosto, e que são repetidas hoje, depois de serem
invalidadas pelo Supremo Tribunal devido a irregularidades no processo.

No colégio Saint George’s de
Kilimani, em Nairóbi, há uma queda no número de eleitores e também forte
presença policial, com cerca de 20 agentes.

“Desta vez, será mais fácil
e mais rápido contar os votos”, explicou à Agência EFE um observador da
Comissão Eleitoral, órgão acusado pela oposição de não realizar reformas para
evitar as mesmas irregularidades neste pleito.

O observador reconhece que há
menos pessoas, mas espera que elas apareçam ao longo do dia.

Opinião semelhante tem outro
funcionário da comissão. “Em duas horas, votaram 50 pessoas na minha sala.
O povo virá mais tarde”, assegura, e acrescenta: “está sendo uma
jornada pacífica e, além disso, temos segurança suficiente. Não temos
medo”.

Em algumas partes do país, a
votação transcorre normalmente, enquanto em outras como Kisumu, a terceira
maior cidade do Quênia e tradicional reduto da oposição, os colégios eleitorais
não puderam abrir ainda, afirma a mídia local. 
No caso de as eleições não serem feitas hoje, a lei permite que ela
ocorra em outro dia.

Kenyatta venceu as eleições do
dia 8 de agosto, com 54% dos votos, mas o Supremo anulou os resultados para
organizar, hoje, novas eleições” em estrita conformidade com a
Constituição”.

No entanto, o principal partido
da oposição, a Super Aliança Nacional (Nasa, a sigla em inglês), não acredita
que este mandato tenha sido cumprido, por isso seus seguidores se negam a
participar. 

(Agência Brasil) Foto: Reprodução

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