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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Expectativa

Crescimento nos próximos anos será mais equilibrado entre setores, diz ministro

O ministro Dyogo Oliveira afirmou que a projeção oficial ainda é de crescimento da economia de 2% no próximo ano, mas no Orçamento já foi incorporada à previsão de expansão de 2,5%

Postado em 7 de dezembro de 2017 por Márcio Souza
Crescimento nos próximos anos será mais equilibrado entre setores
O ministro Dyogo Oliveira afirmou que a projeção oficial ainda é de crescimento da economia de 2% no próximo ano

O crescimento da economia deverá
ser “mais equilibrado nos diversos setores da economia” nos próximos oito a 12
anos, com a melhoria dos fundamentos da economia. A afirmação é do ministro do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, em café da manhã com
jornalistas, em Brasília.

O ministro afirmou que a projeção
oficial ainda é de crescimento da economia de 2% no próximo ano, mas no
Orçamento já foi incorporada à previsão de expansão de 2,5%. “Os fundamentos
gerais da economia brasileira são muito saudáveis”, disse o ministro.

Apesar a expectativa, o ministro
disse que o crescimento ainda estará abaixo do potencial da economia. Ele
lembrou que essa estimativa de crescimento é com inflação abaixo do centro da
meta (4,5%). “É um nível de crescimento neutro do ponto de vista
inflacionário”, disse.

Por estar abaixo do potencial, o
ministro disse que é preciso reforçar a necessidade do processo de reformas. “E
não é só a reforma da Previdência. É preciso continuar avançando em várias
áreas. No próximo ano, aprovada a da Previdência, a pauta será a reforma
tributária. Será a base para uma economia com PIB [Produto Interno Bruto, soma
de todos os bens e serviços do país] potencial mais alto”, afirmou.

Oliveira também afirmou que o
estado ainda é “atraso e ineficiente”, com recursos mal alocados. Ele citou que
a revisão do auxílio-doença, por exemplo, levou ao cancelamento de 80% dos
benefícios.

O ministro disse ainda que o
governo precisa também avançar na digitalização dos serviços públicos. “Até
agora, temos 40% dos serviços digitalizados. A eficiência virá através de
tecnologias com custo menor e mais qualidade”, destacou. 

Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução

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