Mercado financeiro espera inflação de 3,84% neste ano
A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está no centro da meta, em 4,25%
O mercado financeiro reduziu pela segunda semana seguida a
projeção para a inflação neste ano. A estimativa para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,94% para 3,84%, de acordo com o
boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC)sobre os principais
indicadores econômicos.
A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima
do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está no
centro da meta, em 4,25%.
Taxa básica de juros
Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento
a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom
aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos
preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais
barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a
inflação.
De acordo com a previsão das instituições financeiras, a
Selic encerrará 2018 no atual patamar e subirá ao longo de 2019, encerrando o
período em 8% ao ano.
Atividade econômica
A estimativa do mercado financeiro para a expansão do
Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no
país, permanece em 2,70%, neste ano, e em 3%, em 2019.
Dólar
A estimativa para a cotação do dólar ao final de 2018 segue
em R$ 3,30. Para o fim de 2019, a projeção passou de R$ 3,40 para R$ 3,39.
Endividamento público
A instituições financeiras também projetam que a dívida
líquida do setor público deve encerrar 2018 em 55,5% do PIB. Para o fim de
2019, a projeção é 57,9% do PIB.
Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução