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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
CASO Valério Luiz

Defesa vai alegar insanidade mental

Os advogados de defesa do Policial Militar Djalma Gomes da Silva, um dos cinco indiciados por planejar e assassinar a tiros o cronista esportivo Valério Luiz, em 5 de julho de 2012 solicitaram à Justiça que o acusado seja submetido a exames psicológicos pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). […]

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 28 de março de 2018
Defesa vai alegar insanidade mental

Os advogados de defesa do Policial Militar Djalma Gomes da Silva, um dos cinco indiciados por planejar e assassinar a tiros o cronista esportivo Valério Luiz, em 5 de julho de 2012 solicitaram à Justiça que o acusado seja submetido a exames psicológicos pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).

A defesa do PM afirma que o suspeito já havia sido julgado pela Junta Central de Saúde sendo considerado incapaz de prestar os serviços como policial militar, tendo inclusive, retirado o porte de arma do acusado. No entanto, foi constatado que Djalma da Silva só começou a ser acompanhado em 28 de novembro de 2014. 

Nesse meio tempo também foi apurado que o polical militar esteve por pelo menos duas vezes internado em uma clínica psiquiátrica, uma dessas vezes, foi antes de ser afastado definitivamente das ruas, e outra depois do assassinato do jornalista.

O laudo médico de Djalma Gomes da Silva, afirma que o policial militar tem um diagnóstico de “transtorno delirante persistente, com alucinações visuais e auditivas, associado à irritabilidade, crises de disforia intensa, delírios”. Foi esse diagnóstico feito pelo neurologista e psiquiatra Leonardo da Silva Prestes que serviu de base para o pedido junto a 2° Vara de Crimes Dolosos Contra a Vida, em favor do PM acusado.

O mesmo laudo é utilizado em processos de “incidente de insanidade mental” por outros dois crimes. “Um na Auditoria Militar por lesão corporal e outro no interior (de Goiás) por tortura.”

Para o filho do radialista assassinado, o advogado Valério Luiz Filho, o pedido de “incidente de insanidade mental muda à tese defensiva de negativa de autoria para inimputabilidade, ou seja, em uma indireta confissão do crime”. 

Valério Luiz foi assassinado no dia 5 de julho de 2012, quando saía da rádio em que trabalhava, a Rádio Jornal 820-AM, no Setor Serrinha, em Goiânia. Um motociclista se aproximou dele e disparou seis vezes.

Valério Luiz era casado e deixou três filhos de outros relacionamentos: Tamine Suilank Oliveira, de 35 anos, Valério Luiz Filho, de 29, e Laura Gomes de Oliveira, 26. (Katrine Fernandes é estagiário do O Hoje) 

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