Economia de água no Aeroporto de Goiânia abasteceria 55 casas
Essa medida possibilita ainda focar o uso da água potável para fins mais nobres do que encaminhar para a descarga da bacia sanitária, principalmente no período chuvoso
Além de reduzir o consumo de água, a ETR alcançou uma economia na fatura de água de mais de R$ 136 mil reais. Desconsiderados os custos operacionais, a economia final foi de R$ 95,7 mil no ano passado. Essa medida possibilita ainda focar o uso da água potável para fins mais nobres do que encaminhar para a descarga da bacia sanitária, principalmente no período chuvoso, quando a cobertura do terminal recebe uma grande contribuição de água de chuva. Como consequência, ao invés do aeroporto ser abastecido com essa parcela de água, a água da potável segue para abastecer as casas da região.
Para o superintendente do Aeroporto de Goiânia, Eduardo Barduco, uma fonte alternativa de água para o aeroporto é importante no combate à crise hídrica que ocorre no Centro-Oeste. “O tratamento traz grandes vantagens ao terminal de passageiros, como a preservação de água para casos que exijam sua potabilidade, como o consumo humano”, conclui.
Como funciona
O processo de tratamento de águas pluviais é iniciado em um tanque de decantação. Em seguida, a água passa por um filtragem em areia com carvão ativado e desinfecção com ultravioleta. Para o sistema de águas cinzas, o líquido passa por um tratamento biológico (aeração, decantação e filtro biológico), tratamento físico-químico (tanque de mistura rápida, floculador, de decantação, desinfecção por hipoclorito de sódio, filtragem de areia com carvão ativado e desinfecção por ultravioleta). A purga da torre de ar condicionado segue o mesmo sistema de águas pluviais. Ao todo, esses processos variam de cinco minutos (água da chuva) a até quatro horas (água cinza).