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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Empenho

Iris enaltece luta das mulheres

Prefeito participou de evento ontem no Paço em que foi lançada a cartilha educativa “Toda mulher tem o direito de viver sem violência”

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 19 de abril de 2018
Iris enaltece luta das mulheres
Prefeito participou de evento ontem no Paço em que foi lançada a cartilha educativa “Toda mulher tem o direito de viver sem violência”

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Lucas de Godoi*

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, afirmou ter orgulho da luta empenhada pelas mulheres no desenvolvimento da sociedade. A declaração foi feita nesta quarta-feira, ao participava do lançamento de uma cartilha educativa, que visa minimizar os abusos contra a mulher. O evento foi realizado no auditório do Paço Municipal para apresentar o material desenvolvido pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), com o patrocínio da Caixa Econômica Federal (CEF).

Com o tema “Toda mulher tem o direito de viver sem violência”, a cartilha será distribuída pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e visa explicar a importância da denúncia, que pode ser realizada pelo número 180. 

“Acompanhei, ao longo dos meus 60 anos de vida pública, a evolução das conquistas das mulheres. Tenho muito orgulho desta luta necessária para o desenvolvimento da nossa sociedade, que ainda tem um longo caminho pela frente nesse quesito”, relatou Iris Rezende, ao lado da primeira-dama do município, Iris de Araújo, vereadoras e auxiliares. Para ele, a luta em defesa da igualdade deve ser constante.

O prefeito lembrou ainda que por acreditar na luta das mulheres, criou a Delegacia da Mulher e o Batalhão Feminino da Polícia Militar do Estado de Goiás. “Sempre acreditei na importância do espaço feminino na política e na gestão pública. Caminhamos muito, mas quero hoje dizer que vocês podem contar comigo para continuar nesta caminhada. A luta do respeito à mulher em todas as esferas é nossa. Não desistam! Não se acomodem! E vamos juntos”, afirmou.

A primeira-dama Íris de Araújo disse que a cartilha é extremamente didática e tem a possibilidade de chegar ao seu objetivo, que segundo ela, é explicar a importância de denunciar casos de violência doméstica vivenciados por mulheres. “Os números ainda são alarmantes e é muito importante a divulgação dessas informações contidas na cartilha, sobretudo das explicações de como denunciar essa prática inaceitável e que é uma realidade em diversos lares”, pontuou.

A titular da SMPM, Célia Valadão, citou que foram impressos 10 mil exemplares, custeados pela Caixa Econômica Federal. O material será utilizado em diversas ações realizadas pela pasta. “Vários são os atendimentos às mulheres de Goiânia e a nossa meta é atingir o maior número de mulheres que sofrem qualquer tipo de violência”, lembrou sobre o trabalho da secretaria, mencionando que esse conteúdo servirá para ajudar as mulheres que precisam de apoio e também para conscientizar a população da capital. 

Sobre a iniciativa, o superintendente de Negócios da Caixa, Wellington Ferreira, disse que a instituição financeira não titubeou em participar do projeto, uma vez que a instituição, de acordo com ele, é bastante preocupada com o tema tratado na cartilha. “A administração municipal pode contar com a Caixa e nós vamos ajudar na divulgação da cartilha e, claro, do número de denúncias: o 180”, concluiu.

 

Projeto mira a violência doméstica 

A Câmara de Goiânia aprovou ontem, em última votação, projeto de lei do vereador Cabo Senna que inclui no calendário oficial de eventos da cidade a campanha “Quebrando o Silêncio”. O evento, promovido por uma igreja, servirá para prevenir sobre a violência contra as mulheres. 

A campanha é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica, onde as crianças, as mulheres e os idosos são as principais vítimas. Além de prevenir, o evento pretende combater as diferentes formas de violência, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando assim, o ciclo. A violência doméstica é nutrida pela ignorância, portanto, a solução para o problema passa pela denúncia, é preciso torná-la pública, justifica.

Nossa intenção, diz o vereador, é “conscientizar a população em geral,  formando um padrão cultural de que a violência na família é inaceitável”.  (Especial para O Hoje) 

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