Lucas de Godoi* 

O prefeito Iris Rezende participa na próxima segunda-feira (28) de sessão ordinária, na Câmara de Goiânia, para a primeira prestação de contas de 2018. A visita oficial é uma exigência legal, em que o gestor apresenta os números aos vereadores da capital. A apresentação relativa ao primeiro quadrimestre do ano está marcada para começar às 8 horas. 

A última visita do prefeito na Casa ocorreu em fevereiro, quando ele levou os balanços do último período fiscal de 2017. Na oportunidade, o chefe do Executivo goianiense mostrou significativos resultados alcançados no primeiro ano da gestão, como o superávit primário de cerca de R$ 229 milhões acima da meta estabelecida na LDO para aquele ano.

Dessa vez, Iris vai levar aos vereadores os resultados alcançados nos primeiros quatro meses de 2018 e discorrer sobre o cumprimento das metas fiscais estabelecidas para este exercício, como aplicação de recursos nas áreas da saúde e educação, por exemplo.

O presidente da Comissão Mista, vereador Lucas Kitão (PSL) disse esperar uma prestação de contas técnica e focada nos números, além de também ser discutida a LDO para o próximo ano, cuja perspectiva de arrecadação é algo em torno de R$ 4,7 bilhões. “Acho que a dívida foi equalizada, o que falta mesmo é uma reforma administrativa para economizar mais com o custo da máquina. Não acredito que a saída seja criar impostos para a população”, aponta Kitão.

Segundo o prefeito, o equilíbrio das contas públicas municipais tem sido o principal objetivo da equipe de finanças da Prefeitura de Goiânia e uma série de medidas foram adotadas visando melhorar o resultado fiscal do município.

O programa Fisco em Ação, implantado pelo atual chefe das finanças municipal, Alessandro Melo, que adotou medidas para conter a sonegação no âmbito do município de Goiânia através do mapeamento de setores da economia que apresentam altos índices de sonegação, tem melhorado gradativamente a arrecadação municipal.

Noutro ponto, a equipe econômica do Paço tem adotado medidas para conter despesas de custeio e outras dívidas contratuais, cujos instrumentos passam por processos de otimização, visando a diminuição dos custos de serviços contratados pela Prefeitura. O objetivo da administração é conter o déficit mensal herdado da gestão anterior, que, na época, chegava a R$ 31 milhões mensais. 

*Especial para O Hoje.